Por Redação, do G1RN.

pm2A greve de fome no sistema penitenciário potiguar completou 24 horas na manhã desta terça-feira (2). Assim como aconteceu ao longo de toda a segunda (1), detentos de seis unidades, incluindo a Penitenciária Estadual de Alcaçuz – a maior do Rio Grande do Norte – se recusam a receber as refeições. O motivo de os presos não quererem comer ainda é um mistério. “Não sabemos qual a razão desta greve de fome. Não existe, até o momento, uma pauta de reivindicações ou algo que justifique esta atitude”, afirma Dinorá Simas, diretora da Coordenação de Administração Penitenciária do estado (Coape).

Segundo levantamento feito pelo G1, com base nos dados repassados pela própria Coape e diretores dos presídios, 2.157 apenados estão sem se alimentar. Além de Alcaçuz, que fica em Nísia Floresta, os presos também não querem comer no Presídio Rogério Coutinho Madruga, conhecido como Pavilhão 5 de Alcaçuz; na Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP); na Cadeia Pública de Natal; na Penitenciária Estadual do Seridó, em Caicó; e no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Ceará-Mirim.

Dinorá afirmou que vai se reunir com os diretores dos presídios do estado ainda na manhã desta terça para avaliar a situação de cada unidade prisional e estudar medidas a serem adotadas.

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