ATLAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO 2013 TRAZ DADOS SOBRE A POPULAÇÃO DE NÍSIA FLORESTA

Por Redação, do Nísia Digital.

OLYMPUS DIGITAL CAMERAO Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil 2013, disponibilizado esta semana, traz inúmeras informações sobre mais de cinco mil municípios brasileiros. Ontem, dia 30, o Nísia Digital trouxe um resumo de algumas informações que demonstraram a evolução de alguns setores da sociedade nisiaflorestense. Nossa redação também analisou alguns dados do item “demografia e saúde”, sobre a cidade de Nísia Floresta.

Os dados mostram que entre 1991 e 2000 a taxa média de crescimento da população do município ficou em 3,53%. Já na década seguinte, 2000 à 2010, a taxa foi reduzida para 2,25%. De acordo com o último senso, de 2010, Nísia conta com 23.784 habitantes. Nesse contexto, existem mais homens do que mulheres. As pessoas do sexo masculino somam 12.288, já o sexo feminino equivale à 11.496.

A maior parte da população ainda se encontra na zona considerada rural. São 14.404 que residem nessa área (39,44%). O número de pessoas que tem residência na zona urbana é de 9.380 (60,56%). A taxa de urbanização caiu em relação à última década, de 45,37% para 39,44%.

Pirâmide etária de Nísia Floresta

Em relação aos dados mais recentes sobre a estrutura etária, pode-se constatar que está distribuído da seguinte forma: Menores de 15 anos – 7.258; Entre 15 e 64 anos – 15.048; De 64 anos ou mais – 1.478. Esses número também servem para analisar o número de eleitores nas últimas eleições. Muitos afirmaram que foi grande um número de transferências de títulos.

Apesar de ter reduzido o percentual de mortalidade infantil, passando de 48,4 por mil nascidos vivos em 2000 para 22,7 em 2010, Nísia Floresta ainda está relativamente longe dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidades, que é de 17,9. A cidade também tem desempenho inferior à média estadual, 16,7, e da nacional, 19,7, na última década. Sem nenhuma maternidade ou local apropriado para realização de partos há vários anos, não existem dados sobre a taxa de natalidade.

Na terra do camarão, mesmo sem hospital e um pronto atendimento 24 horas, a esperança de vida ao nascer aumentou 12,6 anos nas últimas duas décadas, passando de 58,7 anos em 1991 para 65,4 anos em 2000, e para 71,4 anos em 2010. Os números mais recentes (2010) mostram que a esperança de vida ao nascer média para o estado é de 72,5 anos e, para o país, de 73,9 anos.

A taxa de fecundidade total (filhos por mulher) diminuiu de 4,2 em 1991, para 2,9 em 2000. Já na última década, a redução não foi tão significativa: de 2,9 para 2,4, em 2010.

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