Por Pe. Matias Soares, pároco de S. J. de Mipibu e Vig. Episcopal Sul.
A modernidade, com a ênfase dada à subjetividade, nos trouxe outro modo de conceber a moralidade. As instituições foram relativizadas nas orientações dos comportamentos. O Ser Humano tornou-se de fato a medida de todas as coisas. O que é real é aquilo que pode ser conhecido e vivido pelo sujeito. Cada um tem a sua verdade e pode senti-la, expressá-la e vivê-la. O outro será sempre o meu inferno, caso não a aceite e não a confirme. A vida social é só meio e não o fim da minha condição humana. O animal político da antiguidade é substituído pelo egolátrico e individualista. Mas já, na posmodernidade, temos uma retomada quixotesca das tendências volitivas da condição humana. Aí, são deixados de lado os valores das virtudes e entram em cena as viciosidades. A racionalidade moderna não ofuscou as tendências volitivas da existência.
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