Uma importante contribuição para a arte a e cultura do Rio Grande do Norte está prestes a ser inaugurada. O Museu Nísia Floresta abrirá as portas na próxima quarta-feira (28.03), em uma grande festa de inauguração, a partir das 16h e contará com a presença de representantes do Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, do Ministério da Cultura, dentre outras instituições e autoridade a federal, estadual e municipal.
O Museu Nísia Floresta se constitui em um espaço para a organização de um acervo sobre a escritora, a preservação de sua memória histórica, um espaço para a realização de atividades permanentes de arte, cultura, educação e de incentivo ao turismo. O Museu é constituído por espaços de exposição permanente da vida e obra de Nísia Floresta, salas de leitura, cinema e exposições temporárias de arte.
O Museu disponibiliza ainda uma sala de apoio aos pesquisadores, com suporte para produção de texto, produção fotográfica e audiovisual, bem como a organização do acervo dos estudos sobre a escritora e o município. Finalmente o museu disponibiliza também espaços para a realização de oficinas de arte e cultura, como música, dança, artes plásticas e artesanato, que serão desenvolvidas com alunos, professores da rede pública de ensino e grupos da comunidade.
“A proposta do Museu Nísia Floresta é ser um espaço vivo de preservação da memória e da identidade do povo nisiaflorestense, bem como funcionar como um espaço dinâmico de atividades artísticas e culturais”, diz Elizama Cardoso – coordenadora do CECOP.
O projeto do Museu Nísia Floresta é uma iniciativa do Centro de Documentação e Comunicação Popular – CECOP, que elaborou a proposta e foi selecionado através do edital do Programa Mais Museus, do Ministério da Cultura. No processo de seleção onde mais de 262 propostas foram inscritas e somente 13 foram selecionadas em todo território nacional, o projeto do Museu de Nísia ficou em 2º. lugar.
“O Museu de Nísia é uma grande conquista, pois muitas dificuldades para implantá-lo foram superados e com isso quem ganha é cultura do município, do Estado e principalmente os grupos e artistas populares que agora têm um espaço de divulgação do seu trabalho”, disse Raimundo Melo, coordenador do Museu.
Há cerca de um ano, mesmo sem reforma e a inauguração oficial, o Museu já vem realizando várias atividades culturais, como oficinas de incentivo à leitura, boi-de-reis, artesanato, mamulengo, brinquedos populares, fotografia, protagonismo juvenil, sessões de cinema e exposições.
O Museu conta com o patrocínio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN e a parceria da Paróquia Nossa Senhora do Ó, a Prefeitura do Município, a Secretaria de Estado da Educação e Cultura do RN, o Pontão de Cultura e Comunicação e a Casa Brasil.
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