Soropositivos do RN podem ficar sem tratamento

Portador do vírus da Aids desde 2002, Francisco (nome fictício) conhece a dor que existe na discriminação. O ex-motorista e estampador, hoje com 45 anos, foi abandonado pela família ao descobrir que havia sido contaminado pelo HIV. Sem ter a quem recorrer quando recebeu alta do Hospital Giselda Trigueiro – onde esteve internado por dois meses no início deste ano -, foi levado por uma equipe da unidade de saúde à Casa de Apoio às Pessoas Vivendo e Convivendo com HIV/Aids do Rio Grande do Norte (CAAPVC/RN).

A instituição foi inaugurada em fevereiro do ano passado com o objetivo de receber pessoas que sofrem com a doença e necessitam de um local de apoio. A ajuda, no entanto, corre o risco de acabar, porque a casa sobrevive apenas de doações. ‘‘Seria um verdadeiro desastre’’, diz o fundador e presidente da entidade, Marcos Antônio Belarmino, diante da possibilidade de fechar as portas.

O presidente explica que o estatuto da casa permite a permanência dos pacientes por apenas cinco dias. Mas há exceções que esticam o prazo, como Francisco, que está no espaço desde o início de abril. Ele foi levado à instituição pela equipe do Hospital Giselda Trigueiro após receber alta de um período de internamento de dois meses na unidade de saúde.

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