Por Agripino Junior, do Nísia Digital.
Quem nunca foi acompanhar ou já ouviu falar da “Feira do Conhecimento” (também conhecida por “Semana da Cultura”) da Escola Municipal Yayá Paiva, em Nísia Floresta? A ação sempre foi um momento em que direção, corpo docentes e alunos se uniam para demonstrar conhecimento absorvidos para a população nisiaflorestense, que sempre comparecia em bom número às dependências da principal escola pública da cidade.
Este ano a feira chega a sua décima terceira edição, com o tema: “As diversidade do conhecimento interagindo com o ‘ser’, no mundo”. Em 2013 o evento se resumirá a dois dias (26 e 27 de novembro), onde as salas e suas exposições ficaram abertas ao público apenas nos turnos das manhã e parte da tarde, não funcionando no período noturno, fato que gerou revolta por parte de vários alunos e até de professores.
A diminuição dos dias foi justificada pela direção, que segue as ordens da Secretaria de Municipal de Educação, como “dificuldades logísticas e financeiras” que aumentariam na medida em que mais dias de evento fossem realizados. Já a remoção do período da noite da programação dos projetos, se deu, segundo a direção, por motivos de segurança, já que em edições anteriores alguns incidentes, como pequenos furtos, aconteceram nesse horário.
Em alguns projetos, os alunos precisam inteirar parte dos gastos, pois a EMYP diz não poder arcar com todos os custos. Será que não valeria a pena um esforço maior (como já foi feito no passado) entre escola, Secretaria de Educação e Prefeitura Municipal, para que os “tempos áureos” pudessem voltar? Ou será que os projetos não levam a nada, como algumas pessoas chegaram a declarar? Esse protagonismo dos alunos com certeza fazem bem à eles.
A “Feira do Conhecimento” era um dos grandes eventos da cidade. Pessoas de diversas comunidades faziam de tudo para não perderem. Era “O Evento!” do colégio antes do término do ano letivo. Era até difícil se locomover nos corredores de tanta gente curiosa e ansiosa para ver o que os projetos tinham a oferecer naquelas edições. Alguns escolas de São José de Mipibu costumavam a comparecer e conhecer o que estava sendo exposto.
Em contramão às adversidades, professores e parte dos alunos não desanimaram e se prepararam bastante para poder fazer o melhor possível. Além dos já tradicionais “QMK”, “Que cultura é essa?” e “Templários”, esse ano ainda terão outros projetos como o “Transform3rs”, “Pânico” e “Lendas Urbanas”. Cada um abordando temas distintos. Muitos deles estão há meses se preparando para as apresentações.
O professor Cláudio Marques, responsável geral pelo “Templários”, disse que nesta edição o projeto será trabalhado no ensino fundamental (falarão sobre as possíveis causas físicas da morte de Jesus) e ensino médio (abordarão diversos tipos de mitologia). “No total serão quase 200 alunos envolvidos. “Disse à eles (alunos) que se esforçassem como se essa edição do projeto fosse a última, independentemente de qualquer coisa”, afirmou o educador ao Nísia Digital.
O ND estará acompanhando e fazendo registros fotográficos de mais essa edição da “Feira do Conhecimento” da EMYP, na real esperança que a maioria esteja empenhada em superar as grandes dificuldades impostas e que possam exibir seus projetos com uma boa estética e com o principal: bastante conteúdo.
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