Por Agripino Junior, do Nísia Digital.
Já fazem quase cinco meses desde às últimas eleições municipais de Nísia Floresta. Eleições estas que elegeram a jovem Camila Ferreira como gestora de Nísia Floresta, derrotando a candidata oposicionista, Marize Leite. Tendo sido iniciado o trabalho do novo governo e sem termos notícias da oposição nisiaflorestense, ficam os seguintes questionamentos: por onde ela anda? Como ela se encontra nesse exato momento?
Ouvindo alguns integrantes da mesma afirmaram que ela segue desorganizada e desunida, bem como estava poucos antes e, talvez, durante a campanha. Dividida em grupos, faltam conversas produtivas, planejamentos e articulações. Alguns até se afastaram um pouco da política após a derrota do ano passado.
Foi uma grande dificuldade definir o grupo oposicionista antes das eleições 2012. Primeiro o candidato era Zezinho Miranda, depois Luís Carlos Freire e logo após Marize Leite. Cogitou-se até o nome do professor e empresário José Maria Figueiredo. Nenhum nome era unânime e muitas discussões ocorreram até a definição final da chapa, pouco tempo antes do início da campanha eleitoral. Enquanto isso o grupo que apoiava Camila se fortalecia e bolava as estratégias para concretizar a vitória que já se desenhava.
Durante a festa da padroeira da cidade no ano passado, Marize Leite disse que continuaria fazendo oposição pelas terras de Papary, mas, como recentemente passou por mais um procedimento cirúrgico, não deve planejar nada até ficar 100% recuperada. Quais serão as suas futuras alianças? Ela estaria disposta a disputar o cargo de prefeita mais uma vez?
O professor Luís Carlos Freire, candidato a vice-prefeito ao lado da filha de Almir Leite, foi avistado durante a festas dos 50 anos da Campanha da Fraternidade, mas não conversou nada sobre política. Alguns integrantes da oposição dizem que é está sendo difícil encontra-lo. Em duas tentativas de entrar de fato no mundo político, Luís ainda não conseguiu obter êxito.
O professor Josivaldo Nascimento, que, somando os votos de legenda, ficou a menos de 30 votos de assumir uma das cadeiras da casa do legislativo nisiaflorestense, deve ser um dos que irão continuar do “lado de lá” da política local. Ele que enfrentou alguns colegas por inúmeras vezes para defender o nome de Marize. Sindicalista e conhecido por ser, as vezes, bastante radical, ele nunca “abandonou o barco”.
A oposição precisa agir desde já, pois, analisando o quadro da eleição passada, onde a grande derrota foi não ter conseguido eleger um vereador sequer, mesmo tendo uma grande aliança de partidos e muitos votos na majoritária, é preciso repensar as estratégias se quiserem realmente destronar o grupo que está no poder há três mandatos consecutivos: a família Ferreira.
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