PORTAL DA COPA, DO GOVERNO FEDERAL, DIVULGA ARTESANATO DE NÍSIA FLORESTA

Por Agripino Junior, do Nísia Digital.

06112014_450O município de Nísia Floresta talvez não aproveite como deveria o fato de estar há cerca de 50 quilômetros de Natal, capital do Rio Grande do Norte, que está sediando alguns jogos da Copa do Mundo 2014. Entretanto, seu artesanato teve uma divulgação interessante no Portal da Copa, site oficial do Governo Federal para o torneio de futebol. A matéria de Paulo Victor Correia citou o bilro nisiaflorestense que será comercializado em vários estados.

Confira a seguir a íntegra da matéria, que visa apresentar os materiais artísticos que foram escolhidos para serem exposto durante alguns jogos do Copa do Mundo, que está sendo realizada no Brasil, entre eles os da rendeiras nisiaflorestenses:

A TRADIÇÃO DOS BILROS DE NÍSIA FLORESTA

A 30 km de Natal e com população de pouco menos de 24 mil habitantes, o município de Nísia Floresta tem como uma de suas riquezas o artesanato. Seis artesãs de lá tiveram as peças selecionadas pelo Vitrines Culturais. Elas criaram rendas de bilro, um tecido delicado costurado manualmente com “pauzinhos”, que são os bilros, em uma espécie de almofada. Delma Freire, de 54 anos, criou dois vestidos, uma blusa e duas toalhas de mesa. “Vai ser muito bom porque ajudará a divulgar nosso trabalho e pode gerar um dinheiro extra no final do mês. É um reconhecimento e fazemos tudo com felicidade”, conta a artesã, que terá as cinco peças expostas em Manaus.

Simone Alves também trabalha no ramo e, assim como Delma, integra a associação de rendeiras de Nísia Floresta. Aos 45 anos, ela começou a fazer renda de bilro aos sete, por influência familiar. “Sempre fui curiosa e vendo minhas avós, mãe e tias, aprendi, gostei e faço até hoje”, relata.

Ela produziu 10 vestidos para o Vitrines Culturais e terá o material sendo visto e comprado por turistas em Manaus, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre.  “Já fazíamos as peças para o mercado regional, para turistas que vinham ao Rio Grande do Norte, mas agora todo mundo vai ficar sabendo do nosso trabalho e isso pode gerar pedidos até de outros países”, afirma Simone.

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