Por Redação, do Nísia Digital. Com informações da Tribuna do Norte.
Na tarde de ontem (quinta-feira, 20) o Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte (CRM-RN) realizou a interdição ética do pronto-socorro adulto do Hospital Regional Monsenhor Antônio Barros, na cidade de São José de Mipibu. Um grande problema para pacientes de cerca de 25 cidades da região, que utilizam a unidade. Os setores de pediatria e obstetrícia seguirão funcionando normalmente.
O problema, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), tem a ver com gestão. A Prefeitura Municipal de Mipibu teria descumprido um acordo feito entre as duas esferas junto à Promotoria Estadual. Existiria uma negociação referente à isso, que acontece desde agosto de 2013
O município não teria ainda realizado o monitoramento do fluxo de atendimento de urgência e não afirmado o prazo para assumir a responsabilidade pela formação da escala do pronto-atendimento. Isso estaria inviabilizando a continuidade do serviço de urgência e emergência adulto na unidade.
Prefeitura se defende e acionará a justiça.
A atual gestão da prefeitura de Mipibu diz que repassa R$ 90 mil à unidade e assumiu o compromisso de incrementar mais trinta mil para o pagamento dos plantões. Tendo classificada a decisão como “arbitraria” e “sem aviso prévio”, o deputado estadual e advogado Fábio Dantas (PCdoB), filho do prefeito Arlindo Dantas, irá acionar à justiça.
De acordo com o Sindicato de Trabalhadores em Saúde (Sindsaúde) o pronto-socorro chegou a conta com 9 médicos, mas devido aposentadorias e exonerações, conta atualmente com apenas três profissionais.
Existe a possibilidade de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) fazer com que a Prefeitura Municipal assuma a gestão da unidade.
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