Por Agripino Junior, do Nísia Digital.
Um grupo de professores da Escola Municipal Yayá Paiva, a principal instituição pública de ensino da cidade de Nísia Floresta, tiveram a ideia de transformar um terreno praticamente abandonado, que existe por trás do colégio, em uma hora escolar e também, se possível, em um local para a prática de alguns esportes. O intuito é aproveitar o espaço ocioso para realizar ações e projetos com os alunos da EMYP.
Solicitando o apoio da Prefeitura Municipal de Nísia Floresta, a instituição escolar quer implantar a ideia da horta escolar, que é um projeto fruto da parceria entre o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e o Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília (CET/UnB), tem como objetivo a formação de agentes envolvidos no Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Um dos objetivos é formar pessoas capazes de promover hábitos alimentares saudáveis e educação ambiental dentro das escolas.
Segundo o professor Alexandre, o terreno só vem trazendo transtornos à EMYP. “Nossa ideia é melhor aproveitar aquele espaço. Atualmente o local sofre com o acúmulo de lixo e esgotos à céu aberto. Isso tem trazido transtornos repetitivos para a escola como a aparição de animais e insetos além do mal cheiro. O projeto irá eliminar esses pontos negativos e envolver os alunos em uma ação nobre”, comentou o professor em conversa com o Nísia Digital.
Outro problema detectado no espaço é uma casa que teria sido doada pelo poder público à uma família. Entretanto, segundo os moradores da região, os mesmo não residem lá e o local tem sido palco de atos ilícitos, como venda e consumo de entorpecentes. Nesse ponto, a Prefeitura Municipal afirmou que tentará localizar os donos da residência para que eles possam ocupar a casa novamente.
Durante a manhã de ontem, dia 21, os primeiros passos foram dados para a instalação do projeto. Um grupo de alunos do 6º ano “C”, da Escola Municipal Yayá Paiva, fizeram uma espécie de mutirão de limpeza no local, acompanhados pelo professor Alexandre e pelo professor Eugênio. O coordenador de comunicação da Prefeitura Municipal, José Maria Gonçalves também apoia o projeto e esteve acompanhando a ação dos estudantes.
Uma outra possibilidade é aproveitar o local para realização de algumas práticas esportivas entre os alunos do colégio, já que fica muito próximo ao prédio do mesmo e tem uma boa extensão.
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