SECRETÁRIO DE TURISMO FALA SOBRE SUAS AÇÕES E PROJETOS À CÂMARA MUNICIPAL DE NÍSIA FLORESTA

Por Ericleiton dos Anjos, do Nísia Digital.

DSCN0997Na manhã desta quarta-feira (22) o secretário de turismo de Nísia Floresta, Luís Filipe Duarte Fernandes, participou da sessão ordinária da Câmara Municipal de Nísia Floresta (CMNF), onde foi convidado para debater as questões ligadas à sua pasta. Além apresentar os projetos para a área de turismo, o secretário também ouviu várias cobranças feitas pelos parlamentares. Este foi o quarto debate realizado entre os parlamentares e um secretário da esfera municipal, a ideia foi do vereador Marcelo Mesquita (PMDB).

O primeiro vereador a falar foi Daniel Marinho (PSDB) que ressaltou a identidade e vocação natural que nosso estado e município tem para o turismo, mesmo sendo esta pasta uma das menos debatidas e cobradas juntos aos governantes. “Eu vejo todo mundo cobrando melhorias para saúde, educação, etc. Mas não vejo tantas cobranças para melhorar nosso turismo”, frisou o vereador. Ele ainda lembrou que, com advento da Copa do Mundo e a proximidade do nosso município com a cidade sede, surgiria várias oportunidades para atrair novos visitantes para as praias e lagoas de Nísia Floresta. Daniel ainda cobrou a construções de portais nos acessos à cidade. Segundo ele, pela falta de identificação, outras cidades como Parnamirim e Natal acabam se apropriando das nossas belezas como se fossem delas.

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As palavras de Daniel Marinho foram acompanhadas pela do vereador Marcelo Mesquita (PMDB) que pediu, se possível, que o secretário adjunto Alexandre Alberto elaborasse uma rota junto com o secretário titular, onde eles visitassem todos distritos e bairros de Nísia Floresta através de uma itinerário Pium-Jenipapeiro ou Jenipapeiro-Pium, para que o secretário conheça mais as belezas e problemas encontrados no município e assim elaborar estratégias para alavancar formas de turismo como o excursionismo. O vereador ainda aproveitou para falar sobre as peculiaridades de cada região e ressaltou a falta de sinalização e identificação desses locais.

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Tanto Daniel Marinho como Marcelo Mesquita cobraram a presença de guias bem preparados e de preferência nativos dessas comunidades. O vereador Daniel disse que se faz necessário que seja feito um cadastramento prévio de cada guia turístico para evitar casos como o que ocorreu em Timbó, onde um jovem, se passando por guia turístico, violentou uma turista mineira, de 43 anos.

Após ouvi as cobranças dos vereadores presentes, o secretario Luís Felipe Duarte elogiou a CMNF pela iniciativa de trazer os auxiliares da administração (secretários) para debaterem e fazerem um balanço de cada pasta até aquele momento. Ele garantiu que está em fase de finalização uma parceria com o Senac, que resultará em cursos voltados para a área. Por exemplo, o de monitor de turismo, ou guia. Cada profissional que receber o diploma receberá uma identificação exclusiva para que os turistas possam saber a quem pedirem informação e assim, ter confiança. Para ele, é preciso que se tenha um levantamento para que se possa planejar as ações concretas.

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O secretário comparou o turismo da cidade com um diamante  bruto, que precisa ser lapidado. Luís também disse que desde os primeiros meses à frente do cargo procurou profissionalizar esta área e que já enviou um projeto para trabalhar em cooperação com os alunos do curso de turismo da UNP, visando a criação de um estudo mais aprofundado sobre a cidade, no tocante das atrações turísticas e culturais. Ele lembrou ainda que já existe um projeto elaborado pelo deputado Gustavo Carvalho para que todas as praias recebem sua devida identificação. Perguntado pelos vereadores Daniel Marinho (PSDB) e Polyana Dias (PPS) se já um calendário de eventos, o secretario respondeu que já elaborou um de com alguns projetos para esse ano e que o mesmo será encaminhado para cada vereador.

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As maiores cobranças em relação à falta de divulgação foram feitas pelo vereador Eugênio Gondim (PSD), que criticou a falta de distribuição de folders promocionais. Eugênio ainda lembrou de vários problemas estruturais que atrapalham uma melhor divulgação das nossas beleza e patrimônios, como é o caso do tumulo da escritora Nísia Floresta, que se encontra coberto pelo mato e sem nenhum cuidado. Ele disse que conhece bem as dificuldades, pois sua esposa também foi, por alguns meses, secretária de turismo, mas que é preciso “pôr a mão na massa”.

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O secretario Luís Felipe justificou que a elaboração desses folders esbarra em questões burocráticas que atrasaria muito o planejamento, mas que com certeza eles serão elaborado e com muita qualidade. Sobre os problemas estruturais, o secretário justificou que por falta de um auxiliar nos primeiros meses, ele ainda não saiu para fazer essa vistoria sobre os patrimônios.

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Durante toda a sessão o secretário adjunto Alberto Alexandre acompanhou as explanações de Luís no plenário da Câmara Municipal nisiaflorestense.

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7 respostas para “SECRETÁRIO DE TURISMO FALA SOBRE SUAS AÇÕES E PROJETOS À CÂMARA MUNICIPAL DE NÍSIA FLORESTA”

  1. Romilson

    ”a elaboração desses folders esbarra em questões burocráticas.”
    parei por aqui, esse secretário só se esquivou, mais 4 anos das belezas de Nísia no ostracismo.

  2. Luiz Henrique

    Secretario Atuante!

  3. EUDES GONÇALVES DA SILVA

    Foi-se o tempo em que o uso de um vocabulário rebuscado, com palavras não corriqueiras e técnicas, servia para convencer… Hoje a população mais esclarecida quer atitude, algo concreto… O senhor consegue Secretário!

  4. Linaldo da Silva

    Caro ND,
    primeiramente parabenizar pela reportagem. É sempre bom estarmos informados sobre o que acontece na nossa cidade. No entanto, algumas observações pertinentes:
    – O termo correto é guia de turismo. Guia turístico é todo e qualquer guia de informações turísticas, ou folder.
    – A profissão de guia de turismo é reconhecida por lei e como tal não pode ser exercida por profissional que não tenha estudado tal curso. ( Hoje oferecidos pelo SENAC e IFRN) e que tem como prerrogativa Ensino médio completo e 18 anos. Dessa forma, os formados por cursos que não atendam essa prerrogativa não podem ser denominados “guias de turismo”.
    – Quanto à disposição do secretário, isso por si só não basta. É preciso ter uma equipe multidisciplinar e atuante, composta principalmente por turismólogos e profissionais afins.
    – Por fim, separar o que é politicagem e o que é política pública.
    Atenciosamente,
    Prof. Esp. Linaldo da Silva
    Professor do Curso de Turismo do UNIFACEX desde 2008, com passagem pelos cursos de guia de turismo do SENAC e IFRN; guia de turismo, com experiência no turismo receptivo internacional;
    Filho natural de Tabatinga e, portanto, cidadão Nisiaflorestense.

  5. Ajosenildo

    “O secretário comparou o turismo da cidade com um diamante bruto”… E por que os políticos ainda não puseram as mãos nesse “diamente bruto” ? Será que é por que dá muito trabalho e pouco retorno para os mesmos? Deve ser ou ter sido esse o pensamento dos políticos, sobre ter que desenvolver um trabalho focado para um desenvolvimento sustentável no turismo em nossa cidade.

  6. Luis Carlos Freire

    Quem conheceu Marilene de Brito (secretária municipal de turismo e meio-ambiente entre 1997 a 2000, salvo engano), sabe dos esforços empreendidos por ela em prol do alavancamento do turismo em Nísia Floresta. Mulher altamente preparada e que tinha um amor tão grande a essa terra que, quem conviveu de perto com a ela, sabe bem porque o digo com tanta convicção. Altamente articulada, competente, dedicada… uma visionária. Mas o que essa mulher sofreu nas mãos do poder local não está escrito. Aos olhos de quem entendia o Turismo apenas como uma pasta “para constar”, não demorou verem-na como antipática, chata etc. Na ocasião eu era diretor da Yayá Paiva. Recebi-a incontáveis vezes – desesperada – me pedindo favores, tendo em vista que as atribuições que delegava não eram cumpridas, emperrando o andamento de tudo. Meu papel era outro, mas nunca deixei de ajudá-la. Mesmo diante de incontáveis entraves essa senhora fez “milagres” em Nísia Floresta. Marilene “arrastou” para Nísia Floresta o que pode em termos de formações e capacitações, projetos etc. Num exemplo isolado, creio que aproximadamente umas mil e quinhentas pessoas ou mais tiveram a oportunidade de fazer curso de inglês, guias de turismo, hotelaria, gastronomia e afins Enfim, era uma coisa seguida da outra. Houve o Festival do Camarão e diversos eventos de natureza esportiva na praia e n’outros lugares. Houve investimento pesado em propaganda. Quase todos os dias era uma notícia no Diário de Natal, Tribuna do Norte etc. Infelizmente ela não conseguiu sensibilizar o poder a entender que para tudo tem que haver planejamento, pois envolve gastos. Sem conseguir isso a infeliz senhora quase enfartou e teve que engolir uma demissão em 2000 para dar paz ao poder, o qual ela procurava como quem busca agulha em palheiro. Qualquer pessoa de visão sabe o que é melhor para o Turismo do município de Nísia Floresta. A própria aura da região já nos ensina e nos condiciona a tal. É possível se fazer “milagres” e colocá-lo verdadeiramente num patamar modelo. Para isso é necessário, além das articulações fora e dentro do Estado, e fora do país, de um poder local que concretamente queira tornar o turismo municipal essa potência. Se o poder local (legislativo e Executivo) não tiver essa visão, mil “Marilenes” poderão aparecer… Devemos lembrar que o Turismo também gera seres pensantes. Talvez isso seja a tão enigmática ferrugem emperradora da boa vontade de muitos. Mas… nada como um bom anti-ferrugem! Espero que esse jovem o seja!

  7. ariosvaldo albuquerque

    já sei onde isso vai dar, esta é uma das estratégias mais antigas usadas na politica por pessoas sem amor a causa, disse certo escritor que o homem bom em dar desculpas, não tem virtude para outra qualquer. vai terminar o mandato da prefeita e ela vai dizer que 4 anos é muito pouco para concluir todos os seus projetos, dizer que foi barrada pela burocracia, porem existe um dispositivo chamado adhocracia que corrige esta disfunção, nisia é uma incógnita, não se sabe nem a quantidade de leitos, disse certo empresário nisia: só tem pedreiro. carpinteiro , serventes, não possui um bom chefe de cozinha especializado em comidas de paladar estrangeiro, e outros profissionais especializados, será que não existe em nossa cidade? eu acredito que há, porem nossa cidade não se preocupa com o patrimônio intelectual do nosso município, e confirmadas minhas palavras pela edição do nisia digital, que não há exposto o currículo do secretário, diferente do sº Linaldo da silva. este sim e um diamante bruto. mas o que importa é que vc e muitos outros linaldos são pedras preciosas, não importa o tempo que alguém em nossa cidade as garimpe mas voçês são de extremo valor.

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