Por Agripino Junior, do Nísia Digital.
O monumento em homenagem aos mártires de Cunhaú e Uruaçu foi palco de uma grande celebração durante toda esta quarta-feira (3). Uma multidão de fiéis católicos acompanharam a intensa programação que começou na terça-feira (2), contando com missas, confissões, apresentação do “alto dos mártires”, show com o Padre Antônio Maria e a concelebração que foi presidida por Dom Jaime Vieira Rocha – Arcebispo Metropolitano de Natal.
Sacerdotes de diversas paróquias do Estado estiveram presentes participando da concelebração, inclusive o Padre Fábio Pinheiro Bezerra, administrador da Paróquia de Nossa Senhora do Ó, em Nísia Floresta, e o Padre Matias Soares, pároco de São José de Mipibu. O seminarista nisiaflorestense, João Batista também participou do momento religioso.
Do município de Nísia Floresta saíram duas caravanas: uma da comunidade do Timbó e outra do Centro. O Nísia Digital também esteve acompanhando o dia festivo. Confira abaixo a galeria de imagens (fotos por Agripino Junior):
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Resumo histórico
No ano 1645, dois massacres marcaram para sempre a história do Rio Grande do Norte. No primeiro, em 16 de junho, o Padre André de Soveral e outros 70 fiéis leigos foram brutalmente mortos durante uma celebração eucarística no Engenho Cunhaú, em Canguaretama. E no dia 3 de outubro, daquele mesmo ano, o Padre Ambrósio Francisco Ferro, o camponês Mateus Moreira – teve seu coração arrancado pelas costas – e mais 24 fiéis também foram trucidados por soldados holandeses e índios potiguares, na comunidade de Uruaçu, São Gonçalo do Amarante.
Os mártires de Cunhaú e Uruaçu morreram professando a fé em Jesus Cristo, feito tão importante fez com que a Igreja no RN, abrisse um processo de beatificação dos mesmos no ano de 1989. E em maio de 2000, o Papa João Paulo II beatificou os Padres André de Soveral e Ambrósio Francisco Ferro, o camponês Mateus Moreira e todos os demais que foram cruelmente mortos em solo potiguar. Ha tempos o dia 3 de outubro tornou-se feriado estadual.
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