IBGE: CRESCE NÚMERO DE FAMÍLIAS SEM FILHOS NO RN

Por Redação, da Tribuna do Norte.

O Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), incluiu pela primeira vez no questionário aplicado a todos os domicílios do Brasil a pergunta sobre a situação dos filhos nas famílias. Também foi considerado na pesquisa a quantidade de pessoas por família, tendo resultados que apontam para uma diminuição do núcleo familiar no Rio Grande do Norte e na capital do estado. Foi verificado também a situação do filho do casal, questionando se havia casos de adoção, se apenas do responsável ou apenas do cônjuge, além de outras configurações.

O Censo 2010 registrou 57 milhões de unidades domésticas. Desse total, quase 50 milhões eram habitadas por duas pessoas ou mais com parentesco. Mas a pesquisa mostrou que existem 4 milhões de unidades domésticas com famílias conviventes, proporção que subiu de 13,9%, em 2001, para 15,4% no ano do recolhimento das informações. Além disso, 91% dessas tem apenas dois núcleos familiares, mas 3,6 mil casas tinha cinco ou mais famílias.
O técnico do IBGE Gilson Mattos ressalta que a maioria das famílias é do tipo mais tradicional. “Da ordem de 80% das famílias são nucleares, que são casais com filhos ou monoparentais, que é a mãe ou o pai com filhos. Além disso, 18% são famílias extensas, onde existem, além do núcleo principal, algum não parente. Somente 1,7% são de unidades compostas, onde há pessoas não parentes, como empregado doméstico e agregado”.
O número de casais sem filhos aumentou consideravelmente, passou de 14,9%, em 2001, para 20,2% em 2010. Segundo o IBGE, o motivo seria a maior participação da mulher no mercado de trabalho, que levaria ao adiamento da gravidez. Os dados estão na pesquisa Censo Demográfico 2010 – Famílias e Domicílios – Resultados da Amostra, divulgada hoje (17) pelo IBGE.

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