UMA SÍNTESE DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO MUSEU NÍSIA FLORESTA

Por Redação, do Nísia Digital.

I MOMENTO: A criação do Fórum de Cultura constituído por Ana Cristina, Sérgio Pereira, Josemar Nascimento.(NÍSIA FLORESTA) e CECOP.

Uma ação de parceria entre SEEC/RN CECOP possibilitou a realização do PROJETO CINEMA NA ESCOLA no município.

A inscrição do Projeto para a implantação do Museu Nísia Floresta através do EDITAL MAIS MUSEUS do IBRAM só foi possível mediante o consenso entre Padre Inácio e Fórum de Cultura de Nísia Floresta e CECOP.

VALOR DO RECURSO TOTAL: 125 MIL REAIS. PATROCINADO PELA FONTE FINANCIADORA: IBRAM.

PROJETO DO MUSEU APROVADO. Mesmo não restaurada a casa, houve várias oficinas no espaço que acolhe o Museu, algumas delas totalmente voluntárias, como a de Contação de Histórias realizada pela professora Rejane, que recebeu convite para ajudar no processo de implantação do Museu Nísia Floresta.

É importante salientar que sempre houve um grupo de Nísia Floresta contribuindo para que esse projeto fosse concretizado.

AÇÕES REALIZADAS PELA PROFESSORA REJANE DE SOUZA EM SUA ATUAÇÃO COMO COLABORADORA VOLUNTÁRIA NA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO:

1. Aquisição de livros sobre a escritora Nísia Floresta. Ação captada através de sua ex-professora da UFRN, que hoje, se encontra na UFMG. A professora é doutora na obra de Nísia Floresta e é quem mais produz sobre Nísia no Brasil. Além de realizada pela Editora Universitária e amigos da professora.

2. Articular a ponte entre Ana Amélia (Mobilizadora do Canal Futura no Nordeste), amiga de cursos de formação docente, tendo em vista a implantação de uma Sala Futura para o Museu.

3. Entrega de ofício junto ao Banco do Brasil de Natal para a aquisição do Projeto Memória sobre Nísia Floresta. O BB, além da doação de todo kit sobre o Projeto Memória, ainda autorizou a mexer no projeto original tendo em vista a criação a adesivagem criada por Hélio Oliveira, museólogo.

4. Além da realização de campanhas de doação feita pela professora Rejane, Wécia e Graça do CREA. O que coube a professora foi conseguir a colaboradores, como: o vereador Crisóstomo da Câmara de São José de Mipibu, o deputado Estadual Fábio Dantas, Nadja Ferreira. E uma extensa gama de tintas doada pelo fornecedor Isquine através da amiga Rosinha da REDECON.

WÉCIA, CREAS e SEEC/RN, além de conseguir um Gelágua para o Museu, ajudou, também, na aquisição de tintas e na manutenção do Museu Nísia Floresta, ação que contou com os amigos que a mesma tem em Nísia Floresta e sua força de trabalho. Ao CECOP, coube gerenciar os 125 mil do Projeto Mais Museus do IBRAM, na realização da restauração da casa dos Irmãos Marista, compra de materiais propostos no Plano de Trabalho elencado no projeto, para a implantação da biblioteca, computadores, mobiliário para auditório e salas do Museu. E contratação do Projeto Expográfico criado por Hélio Oliveira e sua equipe. Um dado importante fornecido pelas técnicas do IBRAM, durante Conexões Ibram – RN, foi de que se não houvesse acervo,(livros da escritora) o projeto não poderia ser concretizado e, assim, o dinheiro seria devolvido ao IBRAM, fonte financiadora do projeto. Consta, ainda, na redação do projeto a constituição do Estatuto do Museu, que ainda não foi efetivado, assim como o regimento interno, para garantir sua natureza jurídica e comissão gestora, instrumento importantes para garantir o fomento das atividades e consolidação de parcerias que darão maior sustentabilidade ao Museu Nísia Floresta.

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3 respostas para “UMA SÍNTESE DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO MUSEU NÍSIA FLORESTA”

  1. Elizama Cardoso

    Caros Parceiros do Nísia Digital,

    Existem algumas lacunas nesse processo que não foram relatadas. Mesmo o fato dela ser uma “síntese” não a exime de deixar algumas etapas que foram fundamentais para que o Museu se concretizasse. Dizer que ao CECOP coube apenas gerenciar R$ 125.000,00 para implantação do projeto é faltar com a verdade. Aos que de fato acompanharam esse processo e contribuiram de fato com essa implantação sabem que a luta para implantá-lo foi muito além do que gerenciar recursos.

    Acredito que para essa “síntese” ser o que mais se aproxima da realidade, ela não pode ser pautada na ação de poucas ou uma única pessoa, mas de uma rede constituída de instituições que contribuíram para a implementação da proposta.

    Só uma correção:Quando representantes do IBRAM falam de acervo (me refiro também a fala no evento Conexões RN), essa fala não se resume a livros. A definição de acervo do IBRAM vai além e não é somente isso. Acervo pode ser obras de bibliográfico, artístico, fotográfico, científico, histórico, documental, misto ou qualquer outro. …

    Minhas colocações são somente no intuito de contribuir para que a história e seu processo de construção não sejam negados e que TODOS os autores possam fazer parte dela.

    1. O espaço estará sempre aberto para os esclarecimentos do CECOP e de todos os envolvidos nesse processo, cara Elizama. Agradecemos pelos detalhes acima postados. Estamos todos torcendo para que o Museu Nísia Floresta possa ser realmente usado em benefício de todo a comunidade de nossa cidade.

  2. Carlos Gomes

    Acredito que o mais importante é que está em construção a personificação do museu. Claro que para o campo museológico existem algumas lacunas a serem preenchidas porém, os primeiros passos foram dados. Quanto a participação, dessa ou daquela pessoa ou instituição, deverá por dever e justiça serem citados todos que contribuiram com o processo. Relevo de muita importância o forum de cultura, que democratiza e pode formentar a cultura com seus verdadeiros protagonistas. Que Deus abençõe a todos sempre. Um fraterno abraço.

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