Por Osana Rocha, do Nísia Digital.

As cidades ficam desertas após as eleições. Não há mais necessidade de reuniões e acabam-se os tumultos. Os poderosos abandonam as ruas e os campos de batalhas ficam vazios. Não existe mais luta, mas as marcas desses duelos ainda vão continuar por muito e muito tempo. As sujeiras nos muros, as faixas e cartazes rolam no chão e na lama fotos de candidatos misturam-se ao lixo e só comprovam que ali aconteceu uma guerra imunda. Não existem mais brigas, insultos, acabaram-se as “baixarias” de uma politicagem inescrupulosa. Os panfletos, que antes eram armas poderosas, perderam o seu poder de fogo, de repente voltaram a sua função de papeis comum.

Acabaram-se também os enormes sorrisos. Não há mais necessidade de tanta hipocrisia. Chega de abraçar as criancinhas pobres no meio da multidão; de apertam as mãos de pessoas miseráveis. As máscaras podem ser retiradas, mas serão atirados ao lixo, certamente, serão usadas novamente daqui a quatro anos.

O voto é a única arma do homem comum, mas ele não sabe usá-la. Somente em um país sem memória um político corrupto, consegue se eleito várias vezes e ainda assim, conseguir a confiança do povo. Chega de ser lesado; de tanta mansidão; o cidadão brasileiro está sendo derrotado por causa da sua própria ingenuidade. Atiram em suas próprias cabeças e cometem suicídios em massa quando dão o poder a um mal representante.

Matam sonhos, matam a esperança, matam a si mesmo e não sabem. Maus dirigentes devem ser afastados dos seus cargos e punidos pelos seus atos, por que não são representantes, mas inimigos do povo.

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Uma resposta para “O VOTO: A ARMA DO HOMEM COMUM”

  1. Ajosenildo

    Muito bem Osana Rocha, essa é a realidade desse povão, que tem em suas mãos um imenso poder, que no qual não sabem usar, sabem apenas reclamar depois das eleições passadas, esquecendo-se que ele mesmo foi o culpado por tamanha reclamações. Costumo dizer que no dia da eleição cada um de nós somos patrões com o poder de escolher seus funcionários, que no qual o bom andamento dos trabalhos executados só depende da escolha de cada um. Portanto seria muito interessante que cada eleitor analisassem bem cada currículo para se fazer um bom quadro de funcionários, e assim ele não venha passar 4 anos reclamando. Como diz Gabriel Pensador “quando a gente muda, o mundo muda com a gente”.

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