NUTRIÇÃO NO CONTROLE DE DIABETES MELLITUS

Por Ana Maria de Morais, Nutricionista e Colunista do ND.

A Diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal do açúcar ou glicose no sangue. A glicose é a principal fonte de energia do organismo porém, quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde como por exemplo o excesso de sono no estágio inicial, problemas de cansaço e problemas físicos-táticos em efetuar as tarefas desejadas. Quando não tratada adequadamente, podem ocorrer complicações como Ataque cardíaco, derrame cerebral, insuficiência renal, problemas na visão, amputação do pé e lesões de difícil cicatrização, dentre outras complicações.

Existe dois tipos de Diabetes, tipo 1 e tipo 2

Diabetes Mellitus Tipo 1: Geralmente aparece ainda na infância, e é também conhecida ou chamada de Diabetes insulino dependente, pois o corpo produz pouca ou nenhuma insulina. Pessoas com este tipo de diabetes precisam tomar doses de insulina diariamente para sobreviver. Menos de 10% dos diabéticos têm a do tipo 1, e a principal causa é hereditária.

Diabetes Mellitus Tipo 2: Ocorre em 90 a 95% dos casos de diabetes. Conhecida como Diabetes não – insulinodependente, geralmente ocorre na idade adulta pelo excesso de peso e má alimentação. Ultimamente muitas crianças já apresentam quadros da doença, devido a obesidade infantil. A insulina é produzida em quantidade normal ou aumentada, porém não ajuda o corpo a usá-la de forma adequada. Com o tempo, uma alimentação com excessos de doces e carboidratos, prejudica a função do pâncreas (órgão responsável pela produção de insulina), podendo fazer com que a pessoa passe a necessitar de doses de insulina.

Embora ainda não haja uma cura definitiva para a/o diabetes, há vários tratamentos disponíveis que, quando seguidos de forma regular, proporcionam saúde e qualidade de vida para o paciente portador.

Eis algumas orientações nutricionais para o controle de Diabetes:

· Consumir alimentos ricos em fibras (pão integral, arroz integral, biscoitos integrais, flocos de Aveia, inhame, leguminosas);

· Preferir leite, iogurte e coalhada desnatados, queijos de preferência minas, ricota, cottage ou minas frescal;

· Preferir azeite de oliva extra virgem, óleo de canola;

· Alternar peixes (sardinha, atum, salmão, cavala) com frango (peito sem pele) e carne bovina (coxão duro e patinho);

· Mudar as marcas de adoçantes artificiais (aspartame, sucralose, steosídeos e acesulfame K) quando prescrito pelo nutricionista;

· Consumir saladas cruas a vontade;

· Fazer 6 refeições ao dia e antes de dormir preferir alimentos ricos em proteínas como leite com cereal ou mingau;

· Evitar gorduras saturadas (pele de aves, carnes [bovina e suína], leite de coco e leite integral);

· Evitar açúcares a base de frutose, sorbitol e monitol;

· Evitar cereais refinados (arroz, pão, biscoito, bolo);

· Evitar misturas de arroz com macarrão, pão e batata doce na mesma refeição;

· Evitar refrigerantes (diet ou comum), sucos prontos e artificiais, bebidas alcoólicas e frituras;

· Fazer atividade física com orientação médica e nutricional.

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