Por Agripino Junior
Equipe ND

Contam os mais velhos que o navio negreiro saiu da África com destino ao Brasil no auge da escravidão em meados do século XIX. Quando o navio estava próximo da costa do Rio Grande do Norte há poucos quilômetros da praia que hoje é denominada de Camurupim, houve um naufrágio e poucos conseguiram escapar. Um escravo conseguiu nadar até a praia, embrenhando-se na mata. Depois de uma longa caminhada avistou a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Ó. Quando ele chegou próximo a igreja tirou da mochila de couro, que razia consigo, uma semente. Cavou a terra com as próprias mãos e depositou a semente na terra exclamando

– “Aqui nascerá uma bela árvore… árvore que é o simbolo do meu país!”

O tempo passou, o escravo tomou seu rumo, e naquele lugar brotou e floresceu uma imensa árvore conhecida por todos como Baobá. Hoje a árvore é um dos grandes símbolos da cidade sendo uns dos pontos mais visitados.

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