Dor e revolta na despedida a Maísla

Centenas de pessoas acompanharam o velório e o enterro da estudante Maísla Mariana de Moura dos Santos, 11 anos, que foi esquartejada e teve seu corpo encontrado em pedaços distribuídos em sacos plásticos em terrenos baldios na Zona Norte, quarta e na quinta-feira desta semana. A multidão lotava o ginásio de esportes do bairro Jardim Lola, em São Gonçalo do Amarante, já nas primeiras horas do dia. Por voltas das 9h, a população acompanhou o cortejo fúnebre até o cemitério do bairro Santo Antônio. Houve muita comoção e choro de familiares, amigos, colegas de escola e populares durante as duas cerimônias.

A missa de velório foi celebrada por pastores da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que Maísla frequentava – e que também era frequentada pelo suspeito do assassinato, o vendedor ambulante Osvaldo Pereira de Aguiar, 56 anos, que, segundo testemunhas do caso, foi banido do templo por assediar uma outra menina de 11 anos, cerca de um ano e meio atrás, após ser denunciado ao pastor pela mãe de Maísla, Marisa de Moura.

Um grupo de jovens fez um cordão de isolamento para organizar a entrada da multidão no velório. A mãe da garota e o pai dela, Nerivan dos Santos, mantiveram-se muito abalados durante toda a cerimônia e não quiseram falar com a reportagem. Eles choravam todo o tempo e caminhavam apenas carregados por outras pessoas.

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