• Por Ellyel dos Santos, colaborador do Nísia Digital

    Nova verba foi liberada para o município de São José de Mipibu. Confira os detalhes abaixo:

    Número Convênio: 723976
    Objeto: Pavimentacao em Paralelepipedo Convencional com Drenagem Superficial em ruas do municipio de Sao Jose de Mipibu/RN.
    Órgão Superior: MINISTERIO DAS CIDADES
    Convenente: SAO JOSE DE MIPIBU PREFEITURA
    Valor Total: R$142.005,00
    Data da Última Liberação: 31/08/2011
    Valor da Última Liberação: R$24.723,07
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  • Por Rejane de Souza, colaboradora do Nísia Digital.

    É interessante observar o papel que a mulher vem desempenhando na sociedade há algumas décadas. Hoje, ela exerce funções no mundo do trabalho, da política e do judiciário que seriam inimagináveis no século, recentemente, passado. Nesse contexto, a memória evoca a história para reverenciar a ousadia, a coragem e a determinação de certas mulheres que quebraram tabus, ignoraram o preconceito e ultrapassaram obstáculos para reivindicar direitos e fazer justiça ao sexo feminino, que a despeito de uma cultura, ainda, arraigada, nunca foi frágil.

    Entre essas mulheres, exalta-se, aqui, Nísia Floresta. De fato, a história desta mulher tem uma importância rara, não só para o país e o RN, mas, principalmente, para a cidade em que ela nasceu. Embora, os próprios habitantes nísia-florestenses não se dêem conta disso. É preciso, no entanto, ressaltar que tal realidade se justifica, em tese, pela falta de divulgação da vida e da obra de Nísi,a de forma mais ampla e verídica, pelos gestores que atuam e já atuaram na região. Alguns moradores só têm tido conhecimento sobre tão ilustre figura através de iniciativas individuais, porém é preciso uma divulgação mais permanente e profunda sobre essa personalidade que tem o nome do município.

    Ao se falar nesta mulher, nunca é lugar comum destacar que ela foi uma educadora, escritora e poetisa nascida em 12 de outubro de 1810, em Papari, Rio Grande do Norte, filha do português Dionísio Gonçalves Pinto com uma brasileira, Antônia Clara Freire. Ela foi batizada como Dionísia Gonçalves Pinto, mas ficou conhecida pelo pseudônimo de Nísia Floresta Brasileira Augusta. Nísia é o final de seu nome de batismo. Floresta, o nome do sítio onde nasceu. Brasileira é o símbolo de seu ufanismo, uma necessidade de afirmativa para quem viveu quase três décadas na Europa. Augusta é uma recordação de seu segundo marido, Manuel Augusto de Faria Rocha, com quem se casou em 1828, pai de sua filha Lívia Augusta.

    Essa pensadora nísia-florestense viajou por toda a Europa, mas foi na França que se estabeleceu e criou laços. Nísia Floresta estudou, escreveu e se privou do convívio dos maiores intelectuais europeus da época, como Alexandre Dumas, Victor Hugo, Georges Sand e Augusto Comte. Pelo que se tem notícia, Nísia Floresta deve ter sido uma das primeiras mulheres no Brasil a romper os limites do espaço privado para publicar textos em jornais da chamada grande imprensa. E foram muitas suas colaborações que, a cada dia, surgiam sob a forma de crônicas, de contos, de poesias e de ensaios. Aliás, este é um traço da modernidade de Nísia Floresta: sua constante presença na imprensa nacional, desde 1830, sempre comentando as questões mais polêmicas da época.

    No campo da educação, Nísia Floresta assume um papel de suma importância para uma época em que o direito à educação era reservado somente ao sexo masculino. Em caráter de pioneirismo e ousadia, Nísia funda e dirige os primeiros colégios para moças no Brasil, primeiro no Rio Grande do Sul e, posteriormente, no Rio de Janeiro. Em síntese, Nísia foi, acima de tudo, humanista, e abraçou todas as causas que acreditava que pudessem trazer mais justiça social às mulheres e aos homens.

    Na verdade, o ufanismo de Nísia deveria estar no espírito de cada um de nós, e, em especial, aos nísia-florestenses que caminham por um chão onde um dia viveu uma mulher que imprimiu sua marca na história da literatura feminina na Europa, no Brasil e, com certeza, contribuiu para os avanços e conquistas que hoje as mulheres desfrutam.

    REFERÊNCIAS

    MARIZ, Zélia Maria Bezerra. Nísia Floresta Brasileira Augusta. Natal: UFRN, 1982.
    DUARTE, Constancia Lima. Nísia Floresta: uma mulher á frente de seu tempo. Brasília: Mercado Cultural, 2006
    ________ Nísia Floresta. Fundação Joaquim Nabuco. Editora Massangana 2010.
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  • Por Luan Xavier, do Diário de Natal.

    O América conseguiu se despedir da primeira fase da Série C 2011 como líder do Grupo B e aplicando uma goleada em cima do Fortzaleza. Jogando no Nazarenão o time rubro bateu o Leão pelo placar de 4 a 0, chegando aos 16 pontos. Com gols de Márcio Passos e Wanderley, o Dragão não teve maiores dificuldades na partida em Goianinha e deixou o Fortaleza em situação bastante complicada  na competição, já que se perder na última rodada e o Campinense conseguir uma vitória no jogo fora, o time do técnico Júlio Araújo, irmão do do comandante americano, será rebaixado à Série D.



    AMÉRICA-RN x FORTALEZA-CE
    Local: Estádio Nazarenão, em Goianinha/RN
    Data: 10 de setembro de 2011, sábado
    Horário: 15h30
    Árbitro: Sebastião Rufino Ribeiro Filho-PE
    Assistentes: Clóvis Amaral da Silva-PE e Flávio Gomes Barroca-RN


    Cartão Amarelo
    América-RN: Max,Nata
    Fortaleza-CE: Lino


    Cartão Vermelho
    América-RN: Não houve
    Fortaleza-CE: Não houve


    Gols
    América-RN: Márcio Passos (23´/1T), Wanderley (43´/1T), André Neles (43´/2T) e André Beleza (45´/2T)
    Fortaleza-CE: Não houve


    AMÉRICA-RN
    Fabiano; Mauro, Zé Antônio e Rodrigão; Norberto, Márcio Passos, Nata, Mazinho (André Beleza) e Iván Gonzales; Max (Pingo) e Wanderley (André Neles).
    Técnico: Flávio Araújo


    FORTALEZA-CE
    Lopes; Márcio Gabriel, Dezinho, Lino e Guto; Leandro (João Vitor), Escobar, Rogério e Carlinhos Bala (Vinícius); Reginaldo Júnior e Zé Augusto (Vavá);
    Técnico: Júlio Araújo

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  • Por Agripino Junior, do Nísia Digital.

    Texto enviado ao nosso e-mail (nisiadigital@hotmail.com)

    Josimar – **************@hotmail.com


    Bom dia, amigo Agripino! Querofazer uma pequena observação. Como pode Nísia Floresta, uma cidade que sempreestá cheia de turistas visitando nossas praias, lagoas, o baobá, a igreja deNossa Senhora do Ó, trabalhar ainda no sistema de limpeza com um trator?

    Nossa cidade tem uma grande arrecadação,um grande exemplo disso é o IPTU. Cadê um caminhão de coleta de lixo que facilite o trabalho do pessoal? E ondeesse lixo esta sendo colocado? Será que estes locais estão sendo bem acompanhados porespecialistas em meio ambiente? O poder público também poderia dá mais estruturapara os homens que trabalham nesse setor.

    Já que o amigo é mais um porta-vozdo povo em nossa cidade, poderia fazer uma matéria sobre a nossa limpeza urbanaque esta muito precária a população que moram na praia estão pedindo socorro.

    Agradece a população que esperaum futuro melhor para Nísia Floresta!
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  • Por Rejane de Souza, colaboradora do Nísia Digital.
    Às vezes, basta um cheiro, uma música, um perfume ou uma palavra…
    E a saudade se instaura e evoca tristeza, alegria, esperança e melancolia…
    E brota o forte desejo de ser tragado para outro tempo nas asas da lembrança…
    Saudade de uma infância alegre entre cantigas de rodas e subidas nas árvores…
    Saudades em tons de melancolia da presença paterna e sua sabedoria…
    Saudades da solidariedade do povo simples daquele lugarejo, envolto em lendas, fábulas e desejos…
    Saudades do sentido puro do mundo, da ingenuidade ingênua…
    Saudade da natureza em abundância, que alimentava no homem a esperança…
    Sentimentos dispersos, que ora parecem longe, ora perto…
    Mas a saudade traz no tempo (in) certo.




    Rejane de Souza é ensaísta e poeta. Uma de suas poesias foi selecionada e publicada na coletânea “Nova Poesia Brasileira” pela editora SHOGUN ARTE- Rio de Janeiro em 1996. Além disso, já publicou ensaios literários no caderno de Cultura da Tribuna do Norte, Jornal de Hoje, O Mossoroense. O Noticiart de Campina Grande/PB e Na revista Preá da Fundação José Augusto-Natal/RN. As suas poesias figuram no site Mural dos Escritores: https://www.muraldosescritores.ning.com/ sempre no ranking dos textos mais lidos, tanto por leitores brasileiros quanto portugueses.
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  • Por Agripino Junior, do Nísia Digital.
    Hoje na série “Como era, como está”, trazemos um registro da Escola Estadual Nísia Floresta, que já se chamou, Grupo Escolar Rural Nísia Floresta. Não se sabe ao certo o ano em que a escola foi fundado, acredita-se que o prédio tenha mais de 100 anos. A atual diretora da escola, a Sra. Lourdes Barbosa, nos informou que o historiador Luis Carlos Freire, tem documentos que dão indícios que a o prédio foi fundado no mesmo ano que a Escola Barão de Mipibu, que localiza-se no município de São José de Mipibu. No ano de 1950 houve uma grande restauração do prédio, e a instituição mudou o nome de Grupo Escolar Rural Nísia Floresta para Escola Estadual Nísia Floresta, denominação que mantém até hoje.
    Escola Estadual Nísia Floresta no ano de 1973.
    Foto: Ramon RC.
    Nesta foto, como está a escola neste ano de 2011.
    Foto: Agripino Junior.
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  • Por Agripino Junior, do Nísia Digital.


    A partir de agora está de volta ao Nísia Digital o Espaço do Povo. Qualquer leitor do blog pode enviar seu comentário, críticas, elogias, sugestões, observações, denúncias, entre outros. Os melhores textos serão selecionados e ganharão espaço por meio de uma postagem em nosso blog.

    Destacamos que críticas destrutivas, comentários agressivos e insultos, não serão permitidos de forma alguma. Este espaço serve para a população nisifalorestense ter mais um meio de comunicação que lhes dê voz. Pedimos que não se intimidem, cobrar soluções para problemas e melhorias para nossa qualidade de vida é nosso dever como cidadãos.

    Você pode enviar seu texto para o e-mail nisiadigital@hotmail.com Outra opção, é entrar em contato diretamente com o blog pelos números 88419616 – 91598494, caso queira saber como entregar seu texto em mãos.
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  • Por Rejane de Souza, colaboradora do Nísia Digital.



















    HÁ UMA SECA EM CADA CANTO
    QUE MODELA O SERTÃO
    E O SER HUMANO, DESENCANTA
    HÁ SERTÃO DE EDUCAÇÃO
    HÁ SERTÃO DE AMIZADE
    HÁ UM SERTÃO DE VIOLÊNCIA
    E DO SISTEMA A CONIVÊNCIA
    O SERTÃO DAS PALAVRAS
    ONDE A SOLIDÃO INVADE
    HÁ AUSÊNCIA DE SOLIDARIEDADE
    DOMINADA PELO CONSUMO
    HÁ SERTÃO DE FOME
    MAS COMIDA NÃO CONSOME
    HÁ SERTÃO DE VERDADE
    HÁ TÃO SER SEM-SER

    Rejane de Souza é ensaísta e poeta. Uma de suas poesias foi selecionada e publicada na coletânea “Nova Poesia Brasileira” pela editora SHOGUN ARTE- Rio de Janeiro em 1996. Além disso, já publicou ensaios literários no caderno de Cultura da Tribuna do Norte, Jornal de Hoje, O Mossoroense. O Noticiart de Campina Grande/PB e Na revista Preá da Fundação José Augusto-Natal/RN. As suas poesias figuram no site Mural dos Escritores: https://www.muraldosescritores.ning.com/ sempre no ranking dos textos mais lidos, tanto por leitores brasileiros quanto portugueses.
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  • Por Agripino Junior, do Nísia Digital.

    Os artistas locais, Robson do Acordeon e a banda de Forrozão Desejo Moreno, estarão fazendo uma apresentação amanhã, 10, na Canária Casa Show em Vera Cruz – RN. As outras atrações do evento serão Banda Light e DJ Gustavo.

    Confira o cartaz do evento:

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  • Por Redação, da Tribuna do Norte.
    Com informações da CAERN.

    Em virtude do monitoramento na qualidade da água dos sete poços que atendem a adutora Monsenhor Expedito e dos serviços de manutenção nos equipamentos eletromecânicos do sistema, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), vai suspender o fornecimento de água nesta quinta-feira (8), das 7h às 19h, para aproximadamente 163 mil habitantes dos municípios e comunidades rurais das regiões Agreste e Trairi do Estado. O monitoramento será feito pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), que vai avaliar a qualidade e a quantidade de água disponível no lençol freático, das margens da lagoa do Bonfim, em Nísia Floresta, onde estão instalando os poços. A oferta de água será normalizada na manhã desta sexta-feira (9). 

    Por esse motivo, terão abastecimento de água interrompido para as cidades de Monte Alegre, Lagoa de Pedras, Lagoa Salgada, Boa Saúde, Serrinha, São José de Campestre, Lagoa D’Anta, Passa e Fica, Serra Caiada e Elói de Souza, além de Tangará, Santa Cruz, Bom Jesus, São Pedro do Potengi, Ielmo Marinho, São Paulo do Potengi, Santa Maria, Lagoa de Velhos, Barcelona, Rui Barbosa, São Tomé, Sítio Novo, São Bento do Trairi e Lajes Pintada. 

    A adutora Monsenhor Expedito tem 330,7 quilômetros de extensão e 450 milímetros de diâmetro, por onde passam 1 milhão e 700 mil litros de água  por hora. Os poços produzem 700 mil litros por hora, enquanto a lagoa do Bonfim fornece 1 milhão de litros por hora, que abastecem 163 mil pessoas naquela área do Estado. O gestor de Unidade de Operação e Manutenção da Regional Litoral Sul, Dídimo Oliveira Dantas, adianta que  o trabalho nos equipamentos da Caern será realizado das 7h às 17h, da quinta-feira, mas o monitoramento feito pela Semarh vai demorar 24 horas. Quando concluir os serviços nos equipamentos, a Companhia religa o  sistema de captação  da  lagoa,  enquanto poços serão reativados na  manhã desta  sexta-feira (9), quando a Semarh concluir o  trabalho de monitoramento. 
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  • Por Agripino Junior, do Nísia Digital.

    Foto: Divulgação.
    A professora Rejane de Souza esteve, no final de agosto, na sede do IESN/FIP a convite da diretora do IESN Marlete Euná e sua equipe. O objetivo da reunião foi o de aproximar os coordenadores de pólos e discutir sobre A III Jornada de Educação do IESN, que será realizada no dia 17 de setembro, no CEMURE – Natal/RN. A Jornada terá como tema: “Política e Gestão Escolar: Princípios e Base da Construção educacional”. 

    A Jornada é aberta a gestores, professores e outros quês e interessem pelo tema. Na ocasião, o IESN ofereceu um café da manhã para os coordenadores na própria sede do IESN. A professora Rejane já vem recebendo inscrição para o evento e também inscrição para as novas turmas de Pós-graduação: Gestão Escolar e Criatividade; Literatura Infanto-juvenil e Psicopedagogia.
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  • Por Agripino Junior, do Nísia Digital.

    Revisão: Rejane de Souza.

    Foto: Agripino Junior.
    Durante a IV Festa do Balão, em Nísia Floresta, o Blog Nísia Digital fez toda a cobertura. No sentido de tornar a comunidade nisiaflorestense sempre informada do que ocorre, faremos, a seguir, um resumo dos principais destaques do evento.

    ORGANIZAÇÃO

    No geral, queremos parabenizar a toda a equipe que se envolveu na construção e organização da festa. Na sequência, a Prefeitura Municipal de Nísia Floresta, nas pessoas do Prefeito George Ney e da primeira dama Rosângela. Mas o êxito do evento, também, só foi possível com o envolvimento e participação do pessoal da segurança, limpeza, montagem. O empenho e a força que foi empregada foram fundamentais para o sucesso do evento. O camarote foi palco para a presença de políticos de outras cidades, empresários e pessoas ligadas ao esporte. 

    ESTRUTURA

    No palco, o clima de amizade deu o tom. Em alguns shows, havia tanta gente que o espaço para a movimentação dos músicos, dançarinos e das equipes de produção das bandas ficou pequeno. No entanto, uma equipe da PM foi convocada para ajudar na organização do espaço e tudo se harmonizou sem maiores conflitos. No entanto, houve relato de populares de que o pessoal da segurança poderia ter cuidado dessa parte, sem que fosse necessária a ação da PM que, aos olhos de alguns, pareceu constrangedora. 

    ALGUNS PONTOS FRÁGEIS DO EVENTO

    No entanto, os vendedores se sentiram prejudicados, pois eles haviam demarcados os lugares onde fariam suas vendas, logo cedo, mas foram retirados dos locais, sem prévia informação. Uma dica para que isso não venha ocorrer em próximos eventos é a de que os organizadores se espelhem no planejamento feito durante o São João da vizinha São José de Mipibu: antes do evento, elaboraram um mapa do local apontando cada parte que seria ocupada pelos vendedores. Para isso, estipularam um valor simbólico para cada pedaço do espaço ocupado pelos vendedores.

    A área dos camarins também poderia ter tido uma maior atenção. A estrutura era bem frágil e necessitava de uma equipe maior de seguranças para cuidar do acesso. Os integrantes das bandas foram bem servidos. Todavia, é importante destacar houve tratamento diferenciado, no que se refere ao controle de acesso. As bandas mais famosas tiveram atenção maior que as bandas locais. Os nossos gestores precisam ter um olhar mais atento aos filhos da terra e suas potencialidades. Há um ditado popular de que “santo de casa não faz milagre, mas a vida tem revelado que tais santos fazem, não só milagre, mas imprimem um diferencial nas posições que atuam na sociedade e na vida profissional. 


    Embora, a festa tenha recebido um grande público, o processo de divulgação e comunicação impressa não teve uma divulgação expressiva. Não se ouviu, nas grandes rádios do Estado, nenhuma chamada para o evento. Os cartazes poderiam ter sido maiores e distribuídos em mais locais. E com uma maior antecedência. Os cartazes não contemplaram os nomes de todas as bandas. Isso prejudicou a divulgação de algumas bandas locais, tendo em vista que algumas saíram outras não. 

    SEGURANÇA

    O destaque, aqui, especial a toda a equipe que cuidou da segurança do evento. A PM local, juntamente com outros setores do órgão, que foram chamados de Natal para ajudar no apoio, realizou um bom trabalho. Foram instaladas câmera de monitoramento em alguns pontos do centro da cidade, o que ajudou bastante na logística do trabalho da PM. Os policiais estavam sempre circulando entre o público, nos arredores do centro, e também cuidando dos acessos dos veículos à região central da cidade, sinalizando, orientando e fazendo rondas. 

    De novo, o ponto crítico no que se refere ao tratamento dispensado aos que vêm de outros lugares em detrimento dos da nossa cidade. A equipe da segurança sempre tinha reforço maior quando as bandas famosas estavam se apresentando no palco. Quando se tratava de bandas locais,  a atenção não era mesma. De fato, nossos artistas locais não são assediados igualmente às bandas que estão em destaque em todo território nordestino, porém elas também carecem de segurança durante suas apresentações.  


    IGREJA MATRIZ

    Como solicitado, a frente, as laterais da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Ó, patrimônio histórico de nossa cidade, foram protegidos. Uma cerca de ferro envolveu todo prédio. A polícia e a equipe de apoio de segurança foram orientadas a não permitir que ninguém ultrapassasse a área protegida. Mas, alguns ainda tentaram furar o bloqueio, mas fora devidamente retirados. O importante é que a segurança e proteção do nosso patrimônio barroco e religioso foi devidamente preservado.

    ATRAÇÕES

    O elenco de atrações da VI Festa do Balão foi excelente. O público presente manifestava a sua satisfação através de frases de parabéns aos organizadores do evento pela escolha das bandas: Saia Rodada, Dorgival Dantas, Forró da Curtição, Waldonys, Forró do Bom, Arnaldo Farias e Briola & Cavalo de Aço. Esses artistas estão em destaque na mídia, o que ajudou e muito para atrair um grande público. No entanto, o cidadão mais atento sempre reflete, diante de eventos dessa natureza, realizados, assim, próximos a pleitos eleitorais. Há sempre tais questionamentos no ar: quanto foi gasto na realização do evento? E se tais recursos não poderiam ser canalizados para setores carentes como saúde, educação e programas socioculturais?  Afinal Nísia Floresta não é só composta pelo centro da cidade, há muita vulnerabilidade social e econômica no entorno do município, que precisa de um olhar diferenciado dos nossos gestores. Seria bem pertinente que o município fizesse como Parnamirim: prestasse contas à população de Nísia Floresta desses eventos e outros serviços prestados através de Placas luminosas em pontos importantes do município. 


    FILHOS DA TERRA


    Não resta dúvida da grande importância que foi dada aos artistas locais. Uma forma de dar visibilidade ao seu talento e trabalho, como foi o caso do Balão, Radiola Baiana, Forrozão Top 10, Marciano Alves e Forrozão Guaraíras, Robson do Acordeon e Forrozão Desejo Moreno, Grupo 3 e Banda, Free Lance. Mas, eles precisam conquistar mais espaço durante esses eventos. Alguns reclamaram do valor irrisório e o tratamento recebido.  Outro ponto realmente lamentável foi de não se promover as danças populares, o artesanato, o folclore e outras manifestações artísticas tão ricas de nossa região. Afinal se a Festa do Balão resgatava o São João, a temática era totalmente adequada para dar voz e visibilidade a essas pessoas de talentos naturais.  

    No geral, pode-se dizer que houve muitos pontos positivos na realização do evento. E, aqui, o blog parabeniza a todos os setores envolvidos, porém ainda falta contemplar setores importantes de nossa cidade. E a grande fragilidade continua sendo realmente um processo de valorização e respeito pelos valores e talentos da terra. 


    AGRADECIMENTOS

    Nosso tributo às pessoas que nos ajudaram diretamente nesta cobertura: Nosso muito obrigado Fernando de Zé Ramires e Hugo.
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  • Por Rainer Sousa, do Brasil Escola.

    Foto: Divulgação.


    A independência do Brasil, enquanto processo histórico, desenhou-se muito tempo antes do príncipe regente Dom Pedro I proclamar o fim dos nossos laços coloniais às margens do rio Ipiranga. De fato, para entendermos como o Brasil se tornou uma nação independente, devemos perceber como as transformações políticas, econômicas e sociais inauguradas com a chegada da família da Corte Lusitana ao país abriram espaço para a possibilidade da independência.

    A chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil foi episódio de grande importância para que possamos iniciar as justificativas da nossa independência. Ao pisar em solo brasileiro, Dom João VI tratou de cumprir os acordos firmados com a Inglaterra, que se comprometera em defender Portugal das tropas de Napoleão e escoltar a Corte Portuguesa ao litoral brasileiro. Por isso, mesmo antes de chegar à capital da colônia, o rei português realizou a abertura dos portos brasileiros às demais nações do mundo.

    Do ponto de vista econômico, essa medida pode ser vista como um primeiro “grito de independência”, onde a colônia brasileira não mais estaria atrelada ao monopólio comercial imposto pelo antigo pacto colonial. Com tal medida, os grandes produtores agrícolas e comerciantes nacionais puderam avolumar os seus negócios e viver um tempo de prosperidade material nunca antes experimentado em toda história colonial. A liberdade já era sentida no bolso de nossas elites.

    Para fora do campo da economia, podemos salientar como a reforma urbanística feita por Dom João VI promoveu um embelezamento do Rio de Janeiro até então nunca antes vivida na capital da colônia, que deixou de ser uma simples zona de exploração para ser elevada à categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves. Se a medida prestigiou os novos súditos tupiniquins, logo despertou a insatisfação dos portugueses que foram deixados à mercê da administração de Lorde Protetor do exército inglês.

    Essas medidas, tomadas até o ano de 1815, alimentaram um movimento de mudanças por parte das elites lusitanas, que se viam abandonadas por sua antiga autoridade política. Foi nesse contexto que uma revolução constitucionalista tomou conta dos quadros políticos portugueses em agosto de 1820. A Revolução Liberal do Porto tinha como objetivo reestruturar a soberania política portuguesa por meio de uma reforma liberal que limitaria os poderes do rei e reconduziria o Brasil à condição de colônia.

    Os revolucionários lusitanos formaram uma espécie de Assembleia Nacional que ganhou o nome de “Cortes”. Nas Cortes, as principais figuras políticas lusitanas exigiam que o rei Dom João VI retornasse à terra natal para que legitimasse as transformações políticas em andamento. Temendo perder sua autoridade real, D. João saiu do Brasil em 1821 e nomeou seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente do Brasil.

    A medida ainda foi acompanhada pelo rombo dos cofres brasileiros, o que deixou a nação em péssimas condições financeiras. Em meio às conturbações políticas que se viam contrárias às intenções políticas dos lusitanos, Dom Pedro I tratou de tomar medidas em favor da população tupiniquim. Entre suas primeiras medidas, o príncipe regente baixou os impostos e equiparou as autoridades militares nacionais às lusitanas. Naturalmente, tais ações desagradaram bastante as Cortes de Portugal.

    Mediante as claras intenções de Dom Pedro, as Cortes exigiram que o príncipe retornasse para Portugal e entregasse o Brasil ao controle de uma junta administrativa formada pelas Cortes. A ameaça vinda de Portugal despertou a elite econômica brasileira para o risco que as benesses econômicas conquistadas ao longo do período joanino corriam. Dessa maneira, grandes fazendeiros e comerciantes passaram a defender a ascensão política de Dom Pedro I à líder da independência brasileira.

    No final de 1821, quando as pressões das Cortes atingiram sua força máxima, os defensores da independência organizaram um grande abaixo-assinado requerendo a permanência e Dom Pedro no Brasil. A demonstração de apoio dada foi retribuída quando, em 9 de janeiro de 1822, Dom Pedro I reafirmou sua permanência no conhecido Dia do Fico. A partir desse ato público, o príncipe regente assinalou qual era seu posicionamento político.

    Logo em seguida, Dom Pedro I incorporou figuras políticas pró-independência aos quadros administrativos de seu governo. Entre eles estavam José Bonifácio, grande conselheiro político de Dom Pedro e defensor de um processo de independência conservador guiado pelas mãos de um regime monárquico. Além disso, Dom Pedro I firmou uma resolução onde dizia que nenhuma ordem vinda de Portugal poderia ser adotada sem sua autorização prévia.

    Essa última medida de Dom Pedro I tornou sua relação política com as Cortes praticamente insustentável. Em setembro de 1822, a assembleia lusitana enviou um novo documento para o Brasil exigindo o retorno do príncipe para Portugal sob a ameaça de invasão militar, caso a exigência não fosse imediatamente cumprida. Ao tomar conhecimento do documento, Dom Pedro I (que estava em viagem) declarou a independência do país no dia 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga.


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  • Por Agripino Junior, do Nísia Digital.


    Chegou ao fim na tarde de onte, 6, a 28ª edição dos Jogos Internos da Escola Municipal Yayá Paiva (JIEMYP). O evento, que tem grande finalidade dá importância da prática de esportes na formação de crianças e jovens, contou com disputas nas modalidades de futsal (masculino e feminino; dividido em mirim, infantil e juvenil), handebol (masculino e feminino) e vôlei.

    Os jogos foram disputados entre os dias 29 de agosto e 6 de setembro, com uma pausa para VI Festa do Balão. Ao longo dos dias, centenas de pessoas prestigiaram e torceram por nossos jovens atletas. Todos estiveram envolvidos na organização dos jogos, diretoria, professores e alunos, aumentando assim, o laço que os unem.



    O Blog Nísia Digital registrou algumas fotos da grande final do futsal juvenil e da premiação, confira abaixo:

    Essa não deu para o goleiro. Gooooolll!


    O árbitro determina a distância da barreira.


    Atacante vibra com o gol marcado.


    O goleiro faz grande defesa.


    Público atento a grande final do futsal juvenil.


    Banda da Escola Yayá Paiva se apresenta durante a cerimônia de premiação.


    Os tão desejados troféus.


    Equipe de arbitragem.


    Diretor Alexandre Reinaldo faz seu pronunciamento.


    Todos à postos para o Hino Nacional Brasileiro.


    Hino Nacional.


    Professor Cláudio Marques premiando um jovem atleta.


    Professor Nilson fazendo a entrega de mais uma premiação.


    Uma das equipes vencedoras.

    O Blog parabeniza à todos que estiveram encarregados de organizar mais uma edição dos jogos. Parabéns aos vencedores e à todos que participaram, porque sempre valerá a máxima: “O IMPORTANTE É COMPETIR COM ESPÍRITO ESPORTIVO”.




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  • Por Agripino Junior, do Nísia Digital.


    Foto: Agripino Junior.
    O Blog vem noticiando nos últimos dias sobre a campanha que a jovem escritora local, Osana Rocha, está fazendo para arrecadar fundos para sua nova publicação. Com muitas dificuldades e com pouco, ou quase nenhum, apoio, ela conseguiu montar uma pequena estrutura. Agora ela espera sua ajuda, o posto de coleta está montado ao lado do Baobá, bem no centro da cidade, e lá ficará até as 16:00. Qualquer quantia será bem vinda.

    É de grande importância que a população se conscientize que devemos apoiar nossa literatura, nossa dança, nossa música, a cultura nisiaflorestense em geral. É evidente que falta muito apoio por partes de nossas autoridades, e devemos todos nos unir nessa luta pela maior valorização de nossos artistas.


    O professor Nilson deu exemplo.


    A tenda está amarda ao lado do Baobá.


    A escritora Osana Rocha abre sua campanha.


    Osana e sua equipe de apoio.



    Mais informações podem ser conseguidas no Blog da escritora: 


    https://osanarocha.blogspot.com

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