Por Rejane de Souza, do Nísia Digital.
A luta de Nísia Floresta por uma sociedade igualitária não ficou somente no plano das ideias, ela desenvolveu um trabalho singular como educadora e escritora no Rio de Janeiro Imperial. O seu pioneirismo se estendeu, também, para a fundação de um colégio para meninas, no nível dos melhores colégios masculinos da Corte. Sabe-se que a vida Nísia Floresta foi de travessia constante, análoga a do marinheiro, sempre acontecia algo em cada porto. Em 1832, a família fixa residência em Porto Alegre. No entanto, um ano após perde o esposo Augusto. E Nísia fica viúva aos vinte e três anos e passa a viver com os dois filhos, a mãe e duas irmãs na capital gaúcha. Ela permanece nesse lugar durante quatro anos. Além de lecionar em Porto Alegre, para manter aceso seu espírito revolucionário, mantém relação de amizade com Anita e Giuseppe Garibaldi. Porém quando, em 1835, estoura a Revolução Farroupilha, o clima de conflito na capital fica insustentável, fato que obriga Nísia a se mudar com a família novamente. O local escolhido é o Rio de Janeiro, onde a educadora funda o Colégio Augusto, dedicado à educação feminina.
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