Pe. José Lenilson de Morais – adm. da Paróquia de Nossa Senhora do Ó
A palavra purgatório parece nos remeter imediatamente a uma realidade ultrapassada da Idade Média, digna dos livros de história do Ensino Médio ou até Universitário, que normalmente criticam a Igreja, sem uma abordagem mais profunda da cultura geral daquela época. Pensemos, por exemplo, que alguns professores falam da inquisição – algo realmente contrário ao Evangelho da Misericórdia – como algo exclusivo da Igreja Católica. Os críticos se esquecem da Inquisição Protestante e da inquisição do próprio Estado, quando dominava a lei geral, aceita pela sociedade da época. Pela lei, todo membro da sociedade que colocasse em perigo a vida social deveria ser eliminado. Hoje mesmo, a inquisição continua, não mais com fogueiras de madeira, porém com o fogo da eletricidade (cadeiras elétrica), o fogo das armas (fuzilamento) ou o fogo da química (injeção letal). A Igreja, criticada como retrógada, realmente evoluiu. Não é ela que abençoa a “cultura da morte”, nem autoriza as execuções penais e legais.
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