Por Rejane de Souza.
Após um período de 30 anos morando em Natal, retornei para viver com minha genitora e zelar pela saúde dela. Era início de 2007. No começo, muitas dúvidas permeavam essa decisão, tão radical para uns; tão sábias, para outros. Todavia, o que parecia ser difícil devido às travessias diversas de cada uma, constituiu-se em um crescendo pleno de cumplicidade, que só existe entre mãe e filha. E eu que, ingenuamente, pensava que só havia pontos de afinidades entre eu e meu pai, já falecido há 17 anos, me percebi na natureza de minha mãe e ela na minha natureza. Os pontos convergentes, nesse curto, porém significativo seis anos dividindo o mesmo espaço foram maiores que os divergentes.