Com 71,5% de cura e controle da tuberculose, o Rio Grande do Norte alcança o patamar acima da média do Brasil. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap), o caminho seguido para manter a vigilância da doença no Estado é por meio de testagem, tratamento e, por fim, controle da doença e cura.
A proporção de cura entre os casos novos de tuberculose pulmonar com confirmação laboratorial no Brasil, em 2019, foi de 70,1%. Entre os casos pulmonares de retratamento de tuberculose confirmados por critério laboratorial, em 2019, o percentual de cura foi de 51,2%.
A enfermeira Valéria de Melo destacou que o diagnóstico é feito através da busca ativa por pessoas que estão em suspeita da doença nos municípios. “É fundamental o trabalho que vem sendo executado nos municípios de submeter a população aos exames específicos que são rápidos e sensíveis. Quanto mais cedo começar o tratamento, maior é a chance de cura e assim o controle”, disse.
A DOENÇA
A tuberculose é uma das doenças mais antigas e que mais matam, só perdendo em 2020 para a pandemia da Covid-19. Hoje o Rio Grande do Norte tem mantido o ritmo de busca e diagnóstico estimulando a investigação e assim, em 2020, foram notificados 1.447 casos novos, enquanto que, em 2021, foram 1.206 novos casos.
“O RN é a sétima incidência do Brasil. Porque achamos e tratamos para que essa linha caia cada vez mais. Nossa investigação da doença chega a 35,6 de incidência e apenas quatro estados do País mantiveram o ritmo da busca ativa e diagnóstico mesmo com a pandemia”, explica Valéria Melo.
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