Por Redação, do Nísia Digital.
Não é novidade que, no entorno de nosso município, existe um rico potencial de cultura. Essa cultura, geralmente, é realizada por pessoas que não têm a dimensão do valor de sua arte. E é nesse ponto que os líderes de associações e de bairro precisam ficar atentos, no sentido de proteger essas pessoas contra ações externas. É muito comum o conhecimento que nos chega de que alguns de nossos artesãos foram ludibriados, seja por Ongs, que só visam ao próprio lucro, quanto estrangeiros, que aterrissam na terra do camarão e levam seus objetos artesanais “a preço de banana” e pagam uma migalha a seus criadores.
Que eles precisam ter sua arte e cultura divulgadas não há dúvida, mas isso precisa ser realizado com competência e garantia de condições dignas ao próprio artesão, que sobrevive de seu ofício. D. Lourdes, nossa poeta popular, já foi vítima de espertalhões, conforme relato da mesma, ela identificou alguns trechos de sua poesia em quadro artesanais comercializados e ficou desencantada com essa prática.
Muitas vezes, esse rico material artístico é reproduzido, indiscriminadamente, e vendido, sem que os criadores recebam nenhum percentual pelos direitos autorais, nem tomem conhecimento da comercialização. É preciso urgente haver o cadastro legal das pessoas que vivem dessa arte em Nísia Floresta, pois só assim, poderá limitar ações de pessoas que só querem tirar proveito dos mesmos, com a falsa idéia de que estão o promovendo.
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