“É público e notório a existência de grupos de extermínio no Estado. Estamos trabalhando para, assim que pudermos, prendê-los e apresentá-los à sociedade. Pode não existir um grupo desses dentro da Polícia Militar mas, pelas informações que temos, com certeza há a participação de policiais dentro deles”, afirmou Elias Nobre.
A participação de policiais nesses grupos de extermínio, para o delegado-geral, não é restrita apenas aos militares. Existe a possibilidade também da participação de policiais civis. “São policiais, não estou afirmando que apenas PMs”, completou.
O novo comandante geral da Polícia Militar, o coronel Araújo Silva, também presente na entrevista coletiva de ontem, preferiu não comentar as declarações do coronel Marcondes Rodrigues. “Cabe à Polícia Civil investigar a existência de grupos de extermínio. À Polícia Militar, fica apenas a responsabilidade de prender quando houver a certeza de quem são os integrantes desses grupos de extermínio”, explicou.
Em entrevista a TRIBUNA DO NORTE, o coronel Marcondes Rodrigues, afirmou que “quem está dizendo que tem grupo de extermínio, que aponte os nomes para que tomemos as devidas providências”.
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