CAMPANHA VISA DIMINUIR ÍNDICES DO TRANSTORNO DE BORDERLINE EM NÍSIA FLORESTA

Imagem: Divulgação

O Transtorno de Personalidade Borderline é o foco de uma campanha que será promovida – em breve – pela Prefeitura de Nísia Floresta. A Operação Borboleta tem o objetivo de reduzir os índices desse distúrbio mental que está bastante presente entre jovens estudantes nisiaflorestenses.

O início da campanha vai acontecer dentro da programação do 3º Circuito Verão, que acontecer nos dias 20, 26 e 27 de janeiro e 2 e 3 de fevereiro. Em seguida, as atividades serão estendidas às escolas municipais e estaduais.

A campanha se dará da seguinte forma: blitz com distribuição de panfletos informativos, palestras, rodas de conversa, entre outros. A responsabilidade é das equipes do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS)

Aprovada pelo Prefeito Daniel Marinho, a campanha é idealizada pela Secretaria Municipal do Trabalho, Habitação e Assistência Social e também contará com a parceria das Secretarias de Educação e de Saúde em sua execução.

Sobre o transtorno

De acordo com o que escreveu o psiquiatra Higor Caldato – na sessão de saúde do portal Abril, o transtorno de personalidade borderline – também conhecido como transtorno de personalidade limítrofe – é um transtorno mental caracterizado por humor, comportamentos e relacionamentos instáveis. Estima-se que sejam cerca de 2 milhões de casos diagnosticados por ano no Brasil.

O diagnóstico é feito com base nos sintomas, que incluem instabilidade emocional, sensação de inutilidade, insegurança, impulsividade e relações sociais prejudicadas. Em casos mais graves, a integridade física é colocada em risco. Pode-se chegar ao ponto automutilação e até suicídio

O acompanhamento de um psicólogo é primordial no tratamento. “Por meio da psicoterapia, cria-se maturidade emocional. Trabalhamos para que o paciente consiga lidar com os sentimentos e as frustrações”, aponta o especialista. Aliado a isso, remédios entram frequentemente em cena. O médico os prescreve para controlar a raiva e a agressividade, além de conter doenças associadas – como a depressão.

Da Redação / Nísia Digital / Com informações do portal Abril

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