Recentemente o Ministério da Educação divulgou o Índice Geral de Cursos – IGC referente a 2015: um indicador de qualidade que avalia as instituições de ensino superior em todo o Brasil. Baseado em vários critérios técnicos, o ranking traz as melhores universidades, faculdades e centros universitários do país.
A lista dos centros universitários é liderada por uma instituição potiguar: o Centro Universitário Facex – UNIFACEX, idealizado por seu chanceler José Maria Barreto de Figueiredo, e administrado por seus filhos Oswaldo e Candice. A instituição também possui o melhor curso de administração do Rio Grande do Norte, de acordo com o MEC. Em segundo lugar está a Facvest, de Santa Catarina, que também é privada. Já o Centro Federal De Educação Tecnológica De Minas Gerais ocupa a terceira colocação.
Em relação às universidades, do top 50, 37 são federais, sendo que a maioria (dez) está localizada em Minas Gerais. Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul têm quatro instituições cada, enquanto São Paulo tem três. Ceará, Distrito Federal, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte e Santa Catarina possuem duas universidades cada. Por fim, Bahia, Espírito Santo, Goiás e Paraíba têm uma instituição cada. Apesar estaduais aparecerem em número inferior as federais, o ranking é liderado por uma dessas instituições, a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
Já entre as faculdades, o ranking de melhores do país é liderado por duas instituições privadas ligadas à FGV (Fundação Getulio Vargas): a Escola Brasileira de Economia e Finanças, no Rio de Janeiro, e a Escola de Economia de São Paulo. Em terceiro lugar aparece o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), em São José dos Campos (SP), que é federal e é referência em cursos de Engenharia.
COMO FUNCIONA O IGC?
O IGC é um indicador de qualidade construído com base na média ponderada das notas dos cursos de graduação e pós-graduação de cada instituição. Divulgado anualmente, o resultado final do IGC é expresso em valores contínuos (que vão de 0 a 500) e em faixas (de 1 a 5). Notas 1 e 2 são consideradas insatisfatórias.
Para a graduação, o cálculo do IGC considera a média dos CPC (Conceitos Preliminares de Curso) da instituição. O CPC tem como base o desempenho dos estudantes no Enade, o quanto o curso agrega de conhecimento ao aluno, além de indicadores de corpo docente, infraestrutura e organização didático-pedagógica. Na pós-graduação, o IGC utiliza a Nota Capes, que avalia a qualidade da pós-graduação numa escala de 1 a 5.
Da Redação / Do Nísia Digital Com informações do Portal IG
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