A cidade de São José de Mipibu, distante 30 km da capital do estado, Natal, está unida na batalha pela restauração da saúde da criança Ana Isadora, de três anos e sete meses, que luta para vencer uma doença conhecida pela comunidade médica como Leucemia Mieloide Aguda.

Isadora passou a conviver com os sintomas da doença em janeiro do ano passado, sendo diagnosticada no mês de março e, a partir daí, deu-se início ao tratamento. Na primeira etapa do tratamento a pequena Isadora submeteu -se a várias sessões de quimioterapia, concluindo essa primeira etapa em agosto do de 2016.

Infelizmente, em novembro, a menina voltou a sentir alguns sintomas semelhantes aos que ela sentiu no início da doença e os médicos constataram que se tratava de uma recaída da doença. A partir daí parte da população mipibuense passou a interagir com a família de Isadora por meio das redes sociais, cada pessoa, de sua maneira, passou a se colocar a disposição para sensibilizar o maior número possível de pessoas para o engajamento de uma campanha em busca de um doador de medula óssea compatível, única alternativa para salvar a vida da menina que irmana todo o povo mipibuense.

No próximo sábado, dia 28 de janeiro de 2017, das 08:00 horas às 16:00 horas, será lançada na sede da Câmara Municipal de São José de Mipibu, uma campanha para doação de medula óssea, com o título “Todos por Ana Isadora”. Em hebraico, ANA ISADORA significa “CHEIA DE GRAÇA”.

Esclarecimentos acerca da campanha de doação de medula óssea para Ana Isadora:

No dia 28, as pessoas vão preencher um cadastro padrão e na ocasião a equipe do HEMONORTE colhe 5ml de sangue para o teste de compatibilidade. Encontrando o doador compatível para Isadora o pretenso doador será comunicado e convidado para fazer a doação da medula óssea por meio de um processo simples e indolor, semelhante a uma transfusão sanguínea.

Para o receptor – no caso, Isadora – após receber o transplante, ela necessita de alguns cuidados básicos, acompanhamento médico durante um longo período. Para o doador, não há nenhum problema. Segundo especialistas, em um prazo de no máximo quinze dias a medula óssea já terá sido recomposta e o doador – se assim preferir – já poderá doar novamente.

Do Blog de Daltro Emerenciano

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