Treze pontos estão temporariamente impróprios para banho na Região Metropolitana, sendo seis praias urbanas da capital. Este foi o resultado negativo sobre a balneabilidade das águas de praia no litoral leste monitorados semanalmente pelo Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) e divulgado nesta sexta, numa parceria com o Idema e o Governo do Estado, dentro do programa Água Azul.
Dentro da capital, da semana passada para cá, somente a Praia do Meio foi retirada da lista. Os pontos mais críticos em que está comprometida para banho a qualidade da água nas praias são: Mãe Luiza, na altura da estátua de Iemanjá, Praia do Forte, Redinha (foz do Rio Potengi), Redinha (perto da Igreja), e Redinha (barracas).
Na Grande Natal, os pontos considerados impróprios são Nísia Floresta/Tabatinga, Nísia Floresta/Pirangi do Sul (Igreja), Parnamirim/Pirangi do Norte (Apurn), Parnamirim/Rio Pium (Balneário Pium), Extremoz/Redinha Nova (Espigão), Extremoz/Barra do Rio (Cata-vento) e Extremoz/Graçandu (Barracas).
De acordo com o professor Ronaldo Fernandes Diniz, coordenador do projeto no IFRN, este é o pior resultado desde a implantação do Água Azul, em 2001. Semanalmente, os técnicos colhem amostras de água em diversos pontos do litoral potiguar e submetem a análise.
“Falta de saneamento e a chuva são fatores determinantes para o resultado negativo apresentado neste último boletim”, afirmou o professor. “Mas acreditamos que com as obras de ampliação de saneamento que estão acontecendo na região, no próximo inverno possamos apresentar resultados diferentes”, torce.
O alerta é para que, mesmo sendo a classificação temporária –já que os boletins são semanais–, os banhistas evitem as áreas consideradas impróprias e, assim, contrair doenças sérias. Na segunda-feira (27), o Idema deve marcar uma reunião com prefeituras cujas praias tenham apresentado resultado negativo.
Deixe um comentário