A equipe do projeto K200 de extensão da UFRN – coordenado pelo Mestre em Desenvolvimento Ambiental, Flávio, e colaboradores, como professores e estudantes dos cursos de Engenharia Ambiental, História, Ciências e Tecnologia – esteve em Nísia Floresta, no dia 29 de maio, revisitando o itinerário realizado pelo historiador Henry Koster em 1810. Esse itinerário gerou a produção do livro “Viagens ao Nordeste do Brasil” – traduzido, prefaciado e comentado por Luís da Câmara Cascudo. No entanto, a primeira edição inglesa data do ano de 1816, o que contabiliza 200 anos da publicação.
O objetivo do projeto K200, além de prestar um tributo aos 200 anos da edição, é a valorização da história, da cultura, do meio ambiente e outros aspectos relativos ao estado do Rio Grande do Norte. Nessa primeira fase da pesquisa, o grupo revisitou os lugares em que o historiador passou. E a cidade de Nísia Floresta, antiga Vila de Papary, foi uma das que recebeu a visita do ilustre historiador.
O inusitado de sua presença em solo nisiaflorestense é que ele estabeleceu diálogo, na época, com o pai da escritora Nísia Floresta, Dionísio Gonçalves Pinto, no ano de 1810, quando a escritora ilustre estava, ainda, na barriga de sua genitora, Clara Freire. A equipe do Projeto K200 foi recepcionado, em Nísia Floresta, pela professora Rejane de Souza e o editor do Nísia Digital, Agripino Junior – que acompanharam e orientaram a equipe sobre os principais pontos históricos e culturais da cidade. Além de articular uma entrevista na FM Executivo – junto a Henrique Dias – para que ele pudesse divulgar essa importante pesquisa acadêmica.
Da Redação Do Nísia Digital
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