Não é de hoje que mosquito Aedes Aegypti tem mobilizado todo o Brasil, por ser o transmissor da dengue, doença que infecta milhões de pessoas, todos os anos. A situação ficou ainda mais séria com a chegada do vírus da zika ao país, provavelmente durante a Copa do Mundo Fifa 2014. Existe ainda chikungunya que já circula há pelo menos 2 ou 3 anos no território brasileiro.
Na cidade de Nísia Floresta, no Rio Grande do Norte, a situação também inspira atenção. De acordo com dados repassados pela Secretaria Municipal de Saúde, em 2015 foram 157 casos notificados de dengue, sendo 18 deles confirmados através de exames laboratoriais Informações das notificações de zika e chikungunya, no mesmo período, não foram divulgados.
Já em 2016, de acordo com dados apurados pelo blog Nísia Digital, foram 8 as notificações para dengue, 3 de chikungunya e 1 do vírus zika, todos eles ainda estão no período de investigação – que pode levar até um mês.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que tem promovido ações preventivas e de combate ao mosquito, através dos Agentes de Endemias juntamente com os Agentes Comunitários de Saúde e Estratégia de Saúde da Família.
“Em janeiro fizemos o projeto verão com ações de orientações e remoções de criadouros nos distritos de Cidade Alta, Barreta, Camurupim, Buzios, Campo de Santana, Bonfim, Pium e Pirangi”, afirmou Angela Braz, secretária de saúde de Nísia Floresta. Ela também informou existem outros mutirões previstos. Segue cronograma abaixo:
17.03 Campo de Santana
24.03 Pium
31.03 Lagoas
07.04 Búzios
14.04 Búzios
20.04 Pirangi do Sul
21.04 Barreta / Camurupim
Além de ser uma questão de saúde pública, as epidemias dessas doenças – que em casos graves e aliados a outros fatores, podem levar inclusive a morte – também se trata de uma questão de educação e cidadania, em virtude da necessidade dum trabalho em conjunto na prevenção das mesmas, sobretudo evitando o acúmulo de água parada, fator primordial para coibir o surgimento dos criadouros de larvas do Aedes Aegypti.
Denúncias sobre possíveis focos dos mosquitos devem ser feitas ao setor de endemias e epidemiologia da secretaria responsável. O Nísia Digital também pode recebe-las através do WhatsApp, pelo (84) 98129-5414 ou via e-mail: reportagem@nisiadigital.com.br.
Por Agripino Junior Do Nísia Digital
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