Segundo informações da Polícia Militar, estava em curso uma busca pela menina quando moradores do bairro acionaram o 190. Eles disseram que crianças tinham achado o que parecia se tratar de restos humanos. Junto do cadáver, foram achados um short preto e uma camisa listrada, além de um calção maior.
O pai de Maísla, Nerivan dos Santos, confirma que o short era o mesmo usado pela sua filha quando ela desapareceu. “Estou morto por dentro. Faz dois dias que não como. Meu corpo treme. Tive de tomar remédio”, conta. Segundo ele, Maisla saiu de casa de bicicleta, em São Gonçalo do Amarante, por volta de 10h de ontem para ir vê-lo na feirinha onde ele trabalha em Igapó “A última vez que a viram foi perto do posto de saúde daqui do bairro”, conta. Ele diz que ao notar que a menina não tinha retornado, procurou imediatamente a polícia. Ainda na tarde da terça, o Corpo de Bombeiros auxiliou nas buscas no mangue próximo ao bairro. À noite, a esposa do feirante decidiu prestar queixa do desaparecimento à Delegacia de Plantão da Zona Norte. “Não sei como um homem pode ter feito isso. Só se for um monstro”, desabafa.
Fonte: DN Online
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