Por Agripino Junior, do Nísia Digital.
Qual o verdadeiro valor de um “bom dia”? Lembro-me das conversas com meu velho e saudoso pai, Sr. Agripino (do Cartório), onde ele contava que “antigamente” as pessoas eram mais educadas. Apesar de, muitas vezes, faltar ensino de qualidade, o costume fazia com que as pessoas se cumprimentavam mais, eram mais solidarias umas com as outras. Apesar das dificuldades que o atraso tecnológico trazia, os mais experientes dizem que naquele tempo, se vivia melhor.
Andando pelas ruas de Nísia Floresta, procuro manter vivo esse costume, dando bom dia as pessoas que encontro em meu caminho. Muitas vezes essa atitude é até recebida com um pouco de desconfiança, a falta de segurança traz esse sentimento nesses momentos. Graças a Deus, a maioria das pessoas respondem e ficam felizes com a atitude.
Trafegando nos transportes ditos “coletivos” de nossa cidade, não é fácil observar diversos exemplos de falta de educação. O “fone de ouvido” foi uma grande invenção, as pessoas podem curtir seus artistas favoritos sem incomodar ninguém, mas agora ouvir músicas pelos celulares virou moda. Em todos os locais as pessoas esquecem de respeitar os outros e colocam músicas e altos volumes. Nos ônibus muitas vezes lotados de pessoas que estão voltada extasiadas de seus trabalhos, as pessoas têm que respeitar aquele momento, que muita vezes são os poucos minutos de descanso.
Outro grande exemplo que podemos observar nos ônibus é o desrespeito ao lugar reservado para idosos, gestantes e deficientes. É fácil ver pessoas que não estão inclusas nesses grupos ocupados esses lugares e o pior, muitas vezes a pessoa que deveria ocupar o lugar fica de pé.
Os mais jovens têm que ter a consciência que existem pessoas que já trabalharam muito mais que eles, pessoas com necessidades especiais, e que ceder o lugar para elas não é só uma gentileza, mas também um dever.
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