Pesquisa mostra que 58% dos usuários de maconha no RN utilizam crack e cocaína

Considerada uma substância psicotrópica leve, a maconha, por ter seus efeitos subestimados, acaba sendo muitas vezes a porta de entrada para drogas mais pesadas. É o que apontam dados coletados, entre janeiro de 2006 a setembro de 2007, pelo Serviço Nacional de Orientações e Informações sobre a Prevenção ao Uso Indevido de Drogas (VIVAVOZ).

O levantamento indicou que 58% das pessoas que ligaram do Rio Grande do Norte e se declararam usuários de maconha, também costumavam consumir cocaína ou crack. Este resultado fica muito próximo dos números constatados nas ligações recebidas pelo serviço de todo o Brasil no mesmo período. Ao todo, 49% dos brasileiros que ligaram para o VIVAVOZ e disseram utilizar maconha, também referiram o uso de cocaína ou crack.

Na maioria das vezes, os usuários desconhecem os problemas decorrentes do uso da maconha. Além de delírios, alucinações e dependência, a substância pode provocar outras doenças comumente associadas ao uso do cigarro, como bronquite, asma, enfisema, faringite e até câncer. Isto ocorre porque a droga contém alcatrão, mesma substância encontrada no tabaco.

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