Codern rebate declarações da Petrobras sobre refinaria potiguar

O presidente da Companhia Docas do RN (Codern), Emerson Fernandes, rebateu nesta quinta declarações do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, que, em depoimento na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, disse que o Rio Grande do Norte ficou com uma mini-refinaria e não com uma unidade de refino mais robusta, pela falta de um porto adequado. A declaração de Gabrielli foi tema de nota na coluna Roda Viva, publicada ontem no Diário de Natal, e, para Fernandes, não passou de ‘‘uma desculpa para justificar a falta de investimentos federais no estado, principalmente no tocante a petróleo’’.

‘‘Simplesmente é mais fácil você dizer que não tem um porto, desconhecer que temos duas instalações portuárias que podem atender a movimentação de granéis líquidos (Porto Ilha) e a recepção de peças e equipamentos (Porto de Natal). Não sei a quem está interessando. Ou se é uma justificativa para fazer com que não venha (uma refinaria) para o Rio Grande do Norte’’, rebateu o presidente da Codern, em nota encaminhada à imprensa na tarde de ontem.
Ele ressaltou que a própria Petrobras já movimenta no RN o petróleo bruto que produz, que é o de maior densidade e de maior dificuldade de manuseio, usando um ‘‘quadro de bóias’’. ‘‘Que dizer dos produtos refinados? Seria bem menos complicado, uma vez que estaríamos lidando com operação mais simples’’, disse le e continuou: ‘‘Qualquer produto que possa ser gerado na refinaria terá uma densidade menor e será mais fácil de ser movimentado e operacionalizado. Até um quadro de bóias poderia resolver isso, imagine uma estrutura fixa e devidamente aprovada ao longo de 35 anos como o Terminal Salineiro de Areia Branca’’, comenta.

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