O primeiro mês de 2009 deu continuidade à onda de demissões que encerraram o ano passado no Rio Grande do Norte. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgados ontem, mais de 14 mil trabalhadores foram demitidos. O volume resultou em um saldo (total de admissões menos o total de desligamentos) de quase 3 mil postos fechados a mais do que os que foram abertos.
Liderando os números negativos do mercado de trabalho, está a agropecuária que teve o maior saldo negativo: 1.074 vagas a menos. Os dados são explicados pela sazonalidade do período de colheitas de modo que os resultados deste setor só devem melhorar nos próximos meses. A construção civil, que também só deve começar a retomar suas atividades a partir de março, também apresentou números ruins. Foram admitidas 1.976 pessoas contra 2.715 demissões. Quem também sofre com a queda nas vagas é a indústria de transformação que demitiu 2.187 trabalhadores e contratou apenas 1.471. Outros setores que também apresentaram saldos negativos foram os serviços industriais de utilidade pública (-155) e o comércio (-405).
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