Por Agripino Junior, do Nísia Digital.
A Escola Estadual Nísia Floresta, uma das mais antigas do município, viveu ao longo de todo o dia de ontem, 25, a eleição para a escolha da nova direção da instituição. Funcionários da escola, pais e alunos maiores de 16 anos, poderiam votar e escolher seus candidatos preferidos. Rosilda Samuel e Marlene Carvalho foram as eleitas para estarem dois anos guiando os rumos da “EENF”. Os outros candidatos eram Maria José e Valdécio Fernandes.
Estaria tudo bem se alunos não tivessem denunciado algo grave. Segundo eles, teria havido uma pressão tremenda em relação à essa votação. Em busca de votos, muitas ligações teriam sido feitas para os jovens. Muitos estranharam pelo fato de mesmo conviverem anos com determinadas pessoas, nunca terem tido contato telefônico com as mesmas.
Alunos do ensino médio da Escola Municipal Yayá Paiva, que tem ligação com à escola estadual, disseram que também teriam sido afetados pouco antes do início da Feira do Conhecimento, como se não bastasse todo o estresse que antecede o evento de exposições de projetos, onde eles são bastante exigidos pela parte comprometida dos educadores.
Até visitas às casas dos estudantes teriam ocorrido para tentar angariar os “preciosos votos” de seus pais. Entretanto, quando o aluno não tinha um bom rendimento na escola, nunca se teve o mesmo cuidado para com ele. Mais grave que tudo são supostas ameaças que teriam sido feitas em meio a disputa.
Alguns alunos chegaram a comparar o processo na escola ao eleitoreiro. Não foram poucos os que relataram problemas com a eleição, mesmo isentando ambos candidatos envolvidos na disputa, afirmando que o acontecido deve ter haver com interesses de alguns grupos.
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