O DIREITO DO PADRE E DE TODO CIDADÃO DIZEREM O QUE PENSAM

Por Joao Maria Freire, do “Blog do João”.

2013-11-08_174351O padre Matias Soares, pároco da Paróquia de Sant’Ana e São Joaquim, em São José de Mipibu costuma emitir opiniões nas redes sociais, escreve artigos em jornais, mantém espaço no facebook e no twitter, onde divulga ações pastorais e se posiciona sobre o que acha que tem de se posicionar, como cristão, cidadão e religioso que é. O padre entende que não pode ficar surdo e mudo ao que acontece no mundo à sua volta. E às vezes incomoda alguns.

Recentemente o padre emitiu opinião sobre o Projeto Assembleia Itinerante. Afirmou que era estranho a Casa do Povo vir aos municípios em período pré-eleitoral e outras coisas mais. Pela relevância do questionamento, nós repercutimos aqui no blog a opinião do padre Matias.

Como sempre, a postagem dividiu opiniões. Muitos acharam legal a posição do vigário e concordaram com ele. Outros não gostaram e, pasmem, chegaram ao absurdo de questionar o direito do padre de emitir tal opinião, afirmando que ele deveria se resguardar em cuidar do seu ofício, sem se imiscuir em assuntos que não lhe dizem respeito, sobretudo na esfera política.

Ora, como cidadão, o padre Matias tem todo o direito de dizer o que pensa, concordemos ou não com ele. Querer calar a voz de alguém é algo inadmissível nos tempos de hoje e assim sempre o será.

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Que fale o padre Matias, que falem todos quantos querem dizer algo.

O detalhe é que muitos dos que acham que o padre devia se calar se arvoram de defensores dos direitos humanos, da democracia, da livre expressão…

Ou seja, democracia, direitos humanos, livre expressão de acordo com suas conveniências, seus gostos e vontades. Contrariou suas conveniências, seus gostos e suas vontades deve calar. É assim, é?!

Portanto, fala padre Matias, fala cidadão, viva a Democracia.

P.S. Padre Matias sempre era convidado para os eventos políticos ocorridos na terrinha. Estranho o fato de não terem chamado o padre nos eventos alusivos à Assembleia Itinerante, sobretudo na cerimônia de abertura.

Terá sido por isso?

Viva a Democracia!

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