Por Vinícius Menna, repórter da Tribuna do Norte.
A previsão para o litoral leste potiguar, incluindo Natal, no período de junho a agosto é de um regime de chuvas que varia de normal a ligeiramente acima do normal. A análise é resultado da 3ª Reunião de Análise e Previsão Climática para o Setor Leste da Região Nordeste do Brasil, realizada em Aracaju no dia 24 de maio. A avaliação é um alerta para que o Município realize ações preventivas. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (31) pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn).
De acordo com Gilmar Bristot, gerente de meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot, que participou do encontro, a tendência é de que, no acumulado dos próximos três meses, as chuvas fiquem entre 550 a 600 milímetros nos municípios do litoral leste. “Em junho, julho e parte de agosto, poderemos ter a ocorrência de ventos e de chuvas fortes. É preciso que os governantes fiquem atentos a essa condição”, alertou Bristot.
Com base nos dados da Emparn, os números mostram que houve uma intensificação nas chuvas nos últimos dois meses, em Natal. Na comparação com o ano passado, a quantidade de chuva que caiu na capital quase triplicou em abril. Em 2012, foram 60,7 milímetros, enquanto em 2013 chegou à casa dos 177,7 mm no quarto mês do ano.
As chuvas de maio deste ano também foram maiores do que no ano passado. Em 2012, foram 184 milímetros, enquanto que em 2013 o registro foi de 253,1 milímetros. A média histórica das chuvas em Natal entre junho e agosto é de cerca de 620 milímetros (acumulado no período). No ano passado, choveu 600,4 milímetros na capital potiguar.
As chuvas na faixa litorânea trazem benefícios para a região do Agreste Potiguar. Gilmar Bristot explica que o sistema que atua no litoral avança de 80 a 100 km adentro do continente, o que deverá acarretar em chuvas de 300 a 400 milímetros na região. “É uma condição favorável para a produção agrícola, beneficiando culturas como o feijão, o sorgo e o trigo”, disse.
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