Por Agripino Junior, do Nísia Digital.
Nem só de discussões com tons mais elevados, por motivos partidários vive a atual legislatura da Câmara Municipal de cidade de Nísia Floresta. Apesar de nas matérias vinculadas aqui no Nísia Digital terem tido uma repercussão negativa para classe política, através dos comentários dos leitores e da população nas ruas, nunca afirmamos que as sessões ficaram apenas naquelas declarações, sempre fizemos questão de frisar que também foi possível notar uma boa produção dos parlamentares em relação à apresentação de requerimentos.
Ficou claro que, na maioria das vezes, os pivôs das declarações que repercutiram bastante nas últimas semanas, foram os cargos que os vereadores devem indicar dentro das contratações da Prefeitura Municipal de Nísia Floresta. Alguns parlamentares se disseram insatisfeitos com a forma com que esse processo estava ocorrendo. Isso gerou um clima, de certa forma, pesado.
Entretanto, esse clima não deverá durar por muito tempo, pelos menos na teoria, é isso que a maioria acha. Na semana passada houve uma reunião entre os vereadores e a prefeita Camila Ferreira e o seu grupo, incluindo o vice-prefeito Boka. Na oportunidade, os integrantes do legislativo falaram de forma aberta sobre as suas determinadas insatisfações. Todos esperam que o encontro traga a calmaria de volta.
Todos os vereadores já apresentaram requerimentos. Os campeões, até o momento foram Marcelo Mesquita e Eugênio Gondim. Foram cerca de 150 proposições até a última sessão realizada na semana passada. Embora falte um pouco de objetividade em algumas delas, tiveram outras bem interessantes e que realmente podem fazer a diferença para a população nisiaflorestenses. Todas estão disponíveis para a leitura na sede da casa legislativa.
As críticas e as cobranças devem continuar, desde que de forma pertinente e justa, afinal, cabe aos vereadores fiscalizar e cobrar, e não executar. Algumas pessoas as vezes se esquecem disso. E a população deve está de olho nos desempenhos daqueles que eles votaram, pois aqueles que devem ser seus representantes “custam” mensalmente um total de cerca de R$ 70 mil (R$ 5 mil por parlamentar e R$ 1 mil por assessor). O repasse de recursos que a Câmara recebe da Prefeitura deve girar em torno dos R$ 130 mil, que são gastos com pessoal (incluindo altos impostos) e no funcionamento da casa legislativa.
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