Mais de 175 mil potiguares moram em favelas, de acordo com dados do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira (8). Ao todo, o estado tem 101 comunidades. 73 delas estão concentradas em Natal.
Além da capital, as favelas potiguares estão em Mossoró (12), São Gonçalo do Amarante (9), Parnamirim (6) e Extremoz (1). Entre esses municípios, Mossoró é o único que não está na região metropolitana de Natal.
Somente na capital, 146 mil pessoas moram em favelas – o número representa 19% da população da cidade. Segundo o IBGE, a maior comunidade é a Jardim Progresso. As 10 maiores concentrações urbanas do tipo, no estado, estão em Natal.
Confira as 10 maiores favelas do estado:
1 – Jardim Progresso – 20.061
2 – Áreas de Especial Interesse Social (AEIS) Vila de Ponta Negra – 9.877 pessoas
3 – Mãe Luiza – 9.426 pessoas
4 – Áreas de Especial Interesse Social (AEIS) Rocas – 8.832 pessoas
5 – Aliança – 7.170 pessoas
6 – Pompéia – 6.745 pessoas
7 – Jardim Primavera – 4.365 pessoas
8 – África – 4.358 pessoas
9 – Alto Guarapes – 3.825 pessoas
10 – Condomínio Village de Prata – 3.655 pessoas
Segundo o IBGE, a população parda foi a que predominou nas favelas e comunidades potiguares. Ao todo são 93.690 (53,5%) moradores, seguidos pela população branca, com 58.371 indivíduos (33,3%) e população preta, com 22.681 pessoas (12,9%).
Nessas localidades, o percentual de pessoas que se declarou parda e preta é maior que a média do estado. No geral, 50,86% da população potiguar se considerou parda em 2022. Os pretos eram 9,16%.
Ainda de acordo com o IBGE, a maior proporção da população das comunidades é formada por jovens. No Rio Grande do Norte, 47,4% dos moradores das favelas têm até 30 anos.
Do g1RN