Na tarde deste sábado (9/12), o Mulherio das Letras Nísia Floresta vai conversar sobre o livro “MEMORIAL DO MEMORICÍDIO”, organizado por Constância Lima Duarte, contando com a participação de 18 pesquisadoras, com o objetivo de dar visibilidade às antigas escritoras.
Alguns dos 40 nomes nunca foram mencionados nas histórias literárias; outros, apesar da calorosa recepção que tiveram de leitores ilustres, como Machado de Assis e Olavo Bilac, também foram excluídos do cânone por uma historiografia e uma crítica de perspectiva masculina. A exemplo, estão neste primeiro volume alguns nomes como Antonieta de Barros, Bárbara Heliodora, Delfina Begnina, Júlia Lopes de Almeida, Joana Manso, Maria Firmina, Maura Lopes Cançado, entre outras.
Natural de Januária/MG, Constância Lima Duarte é pesquisadora do CNPq, doutora em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo e mestre em Literatura Portuguesa pela PUC-RJ. Em 1996, aposentou-se pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e, em 1998, assumiu a Cadeira de Literatura Brasileira da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte, através de concurso público. No pós-doutorado, realizado entre 2002 e 2003 na UFSC e na UFRJ, desenvolveu o projeto “Literatura e Feminismo no Brasil: trajetória e diálogo”. Pesquisadora do Centro de Estudos Literários da UFMG, coordena os grupos de pesquisa Letras de Minas e Mulheres em Letras.
Essa ação é fruto de uma parceria do Mulherio com a Nobel Natal e também conta com o apoio da Cooperativa Cultural e do Sebo Terceira Margem do Livro.
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