Com o objetivo de sensibilizar a vigilância em saúde dos municípios para orientar a população sobre os riscos e agravos decorrentes de chuvas intensas, provocados por enchentes, inundações, enxurradas, alagamentos e deslizamentos, a Subcoordenadoria de Vigilância Ambiental (Suvam) da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) lançou uma nota técnica informativa com recomendações.
Neste período de chuvas, algumas consequências ambientais e socioeconômicas podem surgir como contaminação da água, alimentos e solo, o que reforça a importância das ações de vigilância nos municípios.
Doenças como leptospirose, hepatites A e E, gastroenterites agudas causadas pela ingestão de água ou alimentos contaminados, além do tétano acidental e febre tifóide, causada pela salmonella typhi – bactéria encontrada nas fezes de animais – podem ser evitadas tomando o cuidado de não manter contato com águas sujas de alagamentos e, caso necessário, utilizar botas de borracha e luvas, ou sacos plásticos para manusear objetos que tenham sido atingidos pelas águas contaminadas com esgoto, lixo, produtos químicos e outras impurezas presentes nas áreas urbanas e rurais.
Também recomenda-se que seja tomado cuidado com a presença de animais venenosos e peçonhentos (cobras, aranhas, escorpiões), devendo verificar roupas e calçados antes de usar; não tocar nesses animas mesmo que estejam ou pareçam mortos, e em caso de se deparar com pessoas que tenham sofrido acidente com estes tipos de animais, encaminhar o acidentado para socorro médico urgente, tentando identificar o tipo de animal para que se administre o antídoto específico.
A água para consumo humano deve ser filtrada utilizando filtro doméstico, fervida ou tratada com hipoclorito de sódio a 2,5%, que é distribuído pelo Ministério da Saúde. Para cada litro de água adicionar duas gotas de hipoclorito.
Vigilância de Desastres
Na Sesap o Programa de Vigilância de Desastres (Vigidesastres) tem como principal objetivo desenvolver um conjunto de ações intra e inter setoriais a serem adotadas continuamente pelas autoridades de saúde pública para reduzir a exposição da população e dos profissionais de saúde aos riscos de desastres e também reduzir doenças e agravos decorrentes destes eventos.
Em caso de desastres, o primeiro contato deve ser realizado com a Defesa Civil do município/Estado, e os demais órgãos são acionados à medida que as demandas relacionadas às suas atribuições vão surgindo. Os telefones da Defesa Civil do Estado do RN são: 3232-5155 / 98117-4849 / 98114-6294.
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