Após a saída da Política Militar, o clima voltou a ficar tenso na Penitenciária Estadual de Alcaçuz – localizada em Nísia Floresta – ao longo desta manhã de segunda-feira (16 de janeiro). Os apenados estão nos telhados dos pavilhões trocando ameaças e pedindo transferências de integrantes dos grupos rivais. O Governo do Estado nega que a situação seja de motim.
A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) informa que o BOPE foi acionado e que os grupos especiais da Sejuc e da Secretaria do Estado da Segurança Público e Defesa Social (Sesed) estarão realizando operações ao longo de todo o dia.
MOTIM DEIXA 26 MORTOS
A rebelião na maior unidade prisional do Rio Grande do Norte teve início no fim da tarde do sábado (14) e seguiu até a manhã deste domingo (15). O confronto entre presos resultou – até o momento – em 26 mortes confirmadas – sendo 2 corpos carbonizados e 22 decapitados.
O motim teria sido causado sobretudo em virtude de conflitos entre membros de facções criminosas que cumprem pena em Alcaçuz. Antes do início do confronto, um veículo teria se aproximado do local e jogado arma por sobre o muro do presídio.
Os corpos recolhidos começam a ser periciados hoje (16) e a previsão é que todos sejam identificados em menos de 30 dias. O ITEP segue com estrutura montado nas proximidades da penitenciária.
Há ainda a possibilidade de terem ocorrido fugas, mas as autoridades ainda não confirmaram essa informação.
Da Redação / Nísia Digital
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