Por Assecom, do Governo do RN.
A Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH), através do Programa Semiárido Potiguar (PSP) e em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (IDEMA) está trabalhando nas diretrizes do Plano de Manejo e no Zoneamento ecológico Econômico da Área de Proteção Ambiental (APA) Bonfim-Guaraíras. Para isso contratou a IBI Engenharia Consultiva, empresa que está realizando o estudo e produzindo o documento.
Durante uma reunião realizada na tarde de ontem (21), representantes da IBI apresentaram aos técnicos da Semarh e Idema, a proposta, preliminar, do zoneamento, bem como foi discutido um calendário para realização de oficinas nas cidades onde esta área de proteção está inserida.
De acordo com Thaise Sales, consultora do PSP, estas oficinas servirão para apresentar aos municípios e discutir com a população a proposta preliminar do zoneamento. “Já realizamos oficinas onde foram coletadas, junto à comunidade, informações de cunho ambiental, social e econômico que serviu de base para elaboração das diretrizes do plano de manejo e do Zoneamento. Nesse segundo momento, vamos apresentar os documentos produzidos, antes de emitir a proposta final” ressaltou Thaise.
A APA Bonfim-Guaraíras está inserida nos municípios de Nísia Floresta, São José de Mipibu, Arês, Senador Georgino Avelino, Goianinha e Tibau do Sul. Dentro desta área de preservação também está localizada a Lagoa do Bonfim, manancial que abastace 30 cidades da região Agreste mais 240 comunidades.
O Plano de Manejo visa a proteção ambiental com o uso racional dos recursos hídricos e demais recursos naturais, existentes nesta área de preservação. Este estudo foi contratado pelo PSP, através de acordo de empréstimo entre o Banco Mundial e o Governo do Estado.
O que é Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE)
De acordo com a lei N.º 6.938 que institui a Política Nacional de Meio Ambiente, o ZEE é um instrumento de planejamento do uso do solo e gestão ambiental que consiste na delimitação de zonas ambientais e atribuição de usos e atividades compatíveis segundo as características (potencialidades e restrições) de cada uma delas, visando o uso sustentável dos recursos naturais e o equilíbrio dos ecossistemas existentes.
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