Por Cláudio Marques, professor e colunista do Nísia Digital.
Em Nísia Floreta existe uma esplendorosa árvore de origem africana, denominada baobá. Reza a lenda que nos tempos da escravidão no Brasil, um navio negreiro vindo da África, sofreu um naufrágio quando estava próximo ao litoral nisiaflorestense. Um sobrevivente africano consegui chegar até a praia de Camurupim, carregando consigo apenas uma bolsa com seus pouquíssimos pertences.
Ao se recuperar, começou a se embrenhar na mata em busca de caça para se alimentar e de água para beber. Depois de muito caminhar, avistou o cume da torre da igreja matriz de Nossa Senhora do Ó, no centro da cidade. O que lhe deu esperanças, afinal se tinha uma construção é porque havia pessoas que poderiam ajudá-lo.
Quando chegou a certa distância da igreja, tirou de sua sacola uma semente, cavou na terra como as mãos nuas e a semeou exclamando:
– Aqui vai nascer uma arvore que é símbolo da minha terra!
O africano continuou vivendo em Papary por alguns anos, mas depois seguiu outro rumo, desconhecido até hoje.
O baobá é um dos principais patrimônios históricos e naturais, além de um dos mais importantes pontos turísticos do município.
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