Por Agripino Junior, do Nísia Digital. Com informações de Josiane Braz.
Eles badalaram por mais de 130 anos nas torres da igreja matriz de Nossa Senhora do Ó, no município de Nísia Floresta, mas hoje em dia, apenas um dos sinos está sendo utilizado e não tem mais a força de épocas passadas. Emanuel, Maria e Joaquim, como são carinhosamente denominados, foram analisados na manhã de terça-feira, dia 3, por uma comitiva vinda do comando da Marinha do Brasil na cidade de Natal.
A visita, acompanhada pelo Pe. Ajosenildo Nunes, atual pároco de Nísia, do Pe. João Batista Chaves da Rocha, capelão da PM e que já passou pela paróquia nisiaflorestense, e do Pe. João Batista Nunes de Souza, capelão da Marinha, não teve um final tão feliz, já que o resultado da análise não foi nada positivo. O sino que está menos danificado, poderia até passar por uma restauração, mas seria muito provável que viesse apresentar a mesma rachadura pouco tempo depois.
Como os sinos já foram restaurados há tempos, pelo própria Marinha do Brasil, e voltaram a apresentar as mesmas rachaduras anos depois, chegou-se à conclusão que não seria apropriado insistir em nova reparação, principalmente nos dois menores, que estão com suas estrutura totalmente comprometida, um deles inclusive está totalmente quebrado. Derrete-los para fazer novos exemplares também foi descartado, pois seria o mesmo que destruir parte da história da paróquia e porque não dizer: da cidade.
A Paróquia de Nísia Floresta irá estudar o que ainda pode ser feito já que novos sinos custariam muito caro, mas muito provavelmente os sinos antigos se tornarão peças que ajudarão a contar a história da igreja matriz e poderão servir para serem colocados em alguma exposição, como ocorreu no Congresso Eucarístico, encerrado no último domingo, dia 1º, onde o Joaquim foi visto pelos visitantes.
Após a análise, pensou-se ainda em se formar uma comitiva para solicitar do comandante da Marinha no Rio Grande do Norte, para que fosse estudado uma possível doação de novos sinos para a igreja de Nossa Senhora do Ó. A solicitação teria ainda que ser enviada e estudada pelo comando geral do órgão militar brasileiro. Não pode-se afirmar que isso se tornará realidade.
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