Por Agripino Junior, do Nísia Digital.
Recentemente alunos procuraram a redação do Nísia Digital para comentar um problema que acontece há algum tempo na Escola Municipal Yayá Paiva, no Centro da cidade de Nísia Floresta: a grande quantidade de mosquitos que se acumulam nas salas que ficam na parte mais baixa na instituição, chamado de setor 3. A situação está tão complicada que muitas vezes a direção é obrigada a liberar alguns alunos.
O ND ouviu a diretora administrativa da escola, Sueli Celestino, que nos disse que foi solicitado da direção à secretaria de saúde, que fizessem o levantamento sobre o que estava causando essa nova onda de mosquito, já que o problema não é de hoje. A equipe constatou que, dentre outros aspectos do local, existe um cano de uma fossa que fica do lado externo do prédio. Há ainda, em uma casa vizinha aos fundos do prédio escolar, que abriga uma força sem proteção.
“Praticamente todos os dias nós temos que fazer uma espécie de revezamento de turmas. As primeiras horas da manhã são as piores, onde aparecem mais mosquito. Nos demais horários nós conseguimos utilizar a escola como um todo. Estamos nos esforçando para resolver isso, mas é um problema estrutural não tão simples”, afirmou a gestora. Ela também disse que já solicitou da Secretaria de Educação e da Prefeitura Municipal os devidos reparos.
Além solucionar a questão do cano, o que deverá feito durante o recesso escolar, entre o final do mês de junho e o início de julho, será realizada uma dedetização no local mais afetado, a fim de amenizar a situação. “Outro ponto deverá ser trocar parte do esgoto da instituição, pois, segundo a equipe que esteve no local, não está na forma adequada. É preciso trocar o concreto por canos, para que possa colocar-se telas para evitar a proliferação de insetos”, comentou Sueli.
A diretora também declarou que solicitou a visita de um engenheiro da Prefeitura. “Estou aguardando o engenheiro para que possa ser estudado a demolição de dois muros que separam o setor três dos demais, pois assim nós poderíamos fazer algo para tentar drenar a água e também para que nós possamos limpar o local frequentemente”, disse.
O fato do setor ficar em uma região que concentra muita água, também facilita a aparição de uma verdadeira nuvem de mosquitos e outros insetos, além de animais como ratos. Nesse caso seriam necessárias grandes obras estruturas para resolver definitivamente essa situação, mas existe uma justificativa que não tem hábil para tal, já que o calendário da escola é muito imprensado. Entretanto, apenas obras emergências não irão resolver problemas crônicos como este.
Os alunos estão reclamando bastante dessa situação, que também é acompanhada por mal cheiro nas salas da parte de baixo. Eles também fazem outras reclamação, como por exemplo, o forte calor que faz na maioria das salas, mas isso é tema para outra reportagem do Nísia Digital.
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