Por Redação, da Folhapress.
A dificuldade dos empregadores para preencher vagas ainda é alta. Segundo estudo feito pelo ManpowerGroup, empresa de gestão e contratação de pessoas, 68% dos pesquisados do Brasil enfrentam o problema, quase o dobro da média global de 35%. O país apareceu em segundo lugar no ranking e ficou atrás apenas do Japão, 85%. Empresários da Índia, 61%, Turquia, 58%, e Hong Kong, 58%, também relataram que está difícil renovar o quadro de funcionários. A pesquisa foi feita com cerca de 40.000 empregadores em 42 países e regiões durante o primeiro trimestre de 2013.
O levantamento também mostrou que a dificuldade em contratar profissionais qualificados traz impactos para as organizações. O principal deles, segundo entrevistados, é a redução da capacidade para atender adequadamente os clientes, relatada por 43% dos empregadores. Além disso, 39% dizem que a falta de pessoas reduz a competitividade e produtividade em geral. Para 25%, resulta no aumento da rotatividade de pessoal, enquanto 22% acreditam que a escassez pode reduzir a criatividade e a inovação.
“Encontrar o talento certo para atender às necessidades de negócios continua a ser um desafio crítico no Brasil, já que as empresas indicam a falta de mão de obra qualificada como um fator que impacta no desempenho”, disse em nota o CEO do ManpowerGroup Brasil, Riccardo Barberis.
Entre os motivos mais comuns para os recrutadores que não conseguem preencher funções, está a falta de competências técnicas e habilidades mensuráveis com 34%, a simples falta de candidatos com 32% e a falta de experiência com 24%.
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