Por Bertoldo Marques, para o Nísia Digital.
Durante fim de ano bem como devido ao aquecimento na economia em datas distintas, fato que acho pouco provável de acontecer fora de época rotineira, grandes, médias e pequenas organizações contratam mão de obra especializada ou não, para suprir sua necessidade de produção. O que tem de bom e de ruim nessas contratações? Tomemos como base uma organização de grande porte, nesse caso usaremos como exemplo uma rede de loja conhecida por todos, me refiro ao boticário, organização do ramo de cosméticos.
Se hoje você viajar para qualquer capital do país ou cidade que tenha uma franquia dessa rede de cosméticos irá perceber que os perfumes estão todos expostos numa determinada sequencia, que as lojas têm o mesmo padrão de atendimento, as mesmas promoções, embalagens, dentre outras particularidades perceptíveis sem a necessidade de sermos especializados no assunto. Toda padronização aqui citada é fruto de muito trabalho, estudos, conhecimento mercadológico, estatísticas e pesquisas com clientes do país inteiro, tendo como principal objetivo oferecer a todos um serviço único e padronizado.
Vale lembrar que é saudável para uma empresa a rotatividade de funcionários, pois é dessa forma que buscamos trazer para a empresa pensamento novo, novas formas de ver o mercado, as vendas e técnicas que muitas vezes são trazidas pelo novo colaborador, o qual veio de uma organização maior, contudo, até onde essa rotatividade é saudável? Até onde podemos fazer uso desse tipo de situação para melhorar a saúde empresarial?
A contratação de mão de obra exige de uma organização comprometida com a padronização de seus serviços, treinamentos ou reciclagem, adaptação, pesquisa de como esse novo funcionário se comporta fora e dentro de uma empresa, se já trabalhou no ramo, dentre outros fatores que podem influenciar no desempenho profissional, com isso, substituir uma grande quantidade de colaboradores pode ser um risco para saúde empresarial, pode se deixar de lado um compromisso com padrões pré-estabelecidos no regimento interno da empresa, sem falar que custa caro para capacitar um novo colaborador.
Outro dia fui vítima da contratação sem critérios por parte de uma rede de lojas de vestuários, onde ao entrar com minha esposa fui abordado por uma funcionária temporária que deixou de lado a opção de oferecer-me produtos da loja e, sorrindo pra mim, colocou a mão na etiqueta de minha camisa, informando que a mesma estava para o lado de fora, que ela não aguentava ver tal situação, tendo ela que avisar-me e guardar a etiqueta na mesma hora. Como cliente não entendi o que leva uma pessoa a tomar tal atitude, correndo o risco inclusive, de ser posta para fora devido à reclamação e com razão, feita por um cliente que entende do assunto.
Em resumo, deixo um conselho para gestores, presidentes e donos de organizações, sejam elas pequenas ou grandes empresas que queiram crescer com seu negócio. Levem a sério o ato de contratar mão de obra, tenha sempre um critério pré-definido por você, que esse critério seja feito com vista a deixar sua organização com foco no crescimento, na dúvida contrate um consultor experiente para orientá-lo.
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